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Cientistas descobrem 139 planetas menores no nosso Sistema Solar

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Nosso sistema solar fica em um dos espaços da Via-Láctea. Sendo formado pela estrela solar e por vários outros corpos celestes ao seu redor. Destes, podemos citar a lua, asteroides, planetas e seus satélites e tudo aquilo que estiver presente no espaço sideral. Não seria novidade dizer que o espaço ainda guarda inúmeros mistérios. Embora os astrônomos trabalhem dia e noite em prol do desconhecido, sabemos que ainda há muito que se esconde de nós.

A verdade é que somos acostumados a acreditar que o sistema solar é formado apenas pelo próprio sol e os planetas que o orbitam. Esquecemos que existem inúmeras luas por ali, sem contar os asteroides e tantos outros objetos.

Muitas são as dúvidas dos cientistas e pesquisadores a respeito do nosso Sistema Solar. Apesar de todas as pesquisas e descobertas, ainda há muito lá fora que permanece desconhecido. No entanto, à medida que nossa ciência avança, mais conhecemos sobre esse sistema.

Por exemplo, uma equipe de astrônomos da Universidade da Pensilvânia descobriu 139 planetas menores. Eles são pequenos demais para serem de verdade um planeta, mas também não se enquadram como cometas ou rochas espaciais. Eles orbitam o sol depois de Netuno.

Eles são chamados de “objetos trans-netunianos” e o mais famoso deles é Plutão. Eles orbitam corpos celestes no cinturão de Kuiper. Essa é uma região do Sistema Solar, que vai além dois oito planetas principais. Ele vai mais para fora, aproximadamente 50 unidades astronômicas, que é 50 vezes a distância entre a Terra e o sol.

Descoberta

Essa nova descoberta pode revelar maneiras de se procurar o misterioso Planeta Nove. Ele é um planeta hipotético no Sistema Solar. Algo que, de acordo com algumas suspeitas, é o que está causando efeitos gravitacionais estranhos, em um aglomerado de objetos trnas-netunianos além da órbita de Netuno.

“Há muitas ideias sobre planetas gigantes que costumavam estar no sistema solar e não existem mais. Ou planetas distantes e massivos, mas muito fracos para que ainda não tenhamos percebido”, disse Gary Bernstein,co-líder e professor da UPenn.

Para conseguir esses dados a equipe usou o Dark Energy Survey (DES), que  foi lançado, em 2013, para mapear centenas de milhões de galáxias. E em janeiro, o projeto completou seus seis anos de coleta de dados.

O objetivo principal do DES não era procurar objetos trnas-netunianos, mas sim estudar galáxias e supernovas. E por isso os pesquisadores tiveram que dar uma improvisada.

“As pesquisas TNO dedicadas têm uma maneira de ver o objeto se mover, e é fácil rastreá-las. Uma das principais coisas que fizemos neste artigo foi descobrir uma maneira de recuperar esses movimentos”, explicou o principal autor e estudante de graduação Pedro Bernardinelli.

O começo foi com um conjunto de dados de sete bilhões de objetos possíveis, detectados pelo software DES. E primeiro eles diminuiu para 22 milhões de objetos transitórios. O que significa que eles apareceram por um período de tempo limitado.

Depois disso, eles filtraram até 400 candidatos, que foram observados por, pelo menos, seis noites. Quando eles juntaram as imagens, conseguiram ver a existências de 316 TNOs e 245 descobertas existentes e 139 novos objetos.

Com isso, eles esperam que a nova forma de encontrar TNOs consiga ser usada para encontrar mais deles com outras pesquisas de astronomia. Como por exemplo o Observatório Vera C. Rubin, que está sendo construído no Chile, e poderá ser capaz de olhar mais além do DES.

“Muitos dos programas que desenvolvemos podem ser facilmente aplicados a outros grandes conjuntos de dados, como o que o Observatório Rubin produzirá”, concluiu Bernardinelli.

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