Ciência e Tecnologia

Cientistas descobriram uma nova forma de luz

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Será que existe uma maneira de, digamos assim, inventar uma nova luz? Pois bem,você pode pegar duas lanternas e juntá-las que tudo continuará do mesmo jeito pois os fótons individuais passam um pelo outro e não se juntam. Pode parecer que não, mas acreditem, parecem que cientistas conseguiram criar um novo tipo de luz.

No caso, especialistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts e da Universidade de Harvard (EUA) e outros colaboradores de outras instituições provaram que isso é possível. Na verdade eles conquistaram a abertura de um caminho para o uso de fótons interligados na computação quântica. Ficou confuso? A Fatos Desconhecidos explica essa história para vocês.

O estudo

Os especialistas estavam tentando buscar de várias maneiras interações entre fótons há um bom tempo. Foi em 2013 que eles observaram pela primeira vez pares de fótons interagindo, se unindo e criando um estado de matéria totalmente novo.

No novo experimento eles pretendiam testar interações que poderiam ocorrer entre mais de dois fótons. Foi aí que eles tiveram a ideia de usar um processo que começa com o resfriamento de uma nuvem do zero absoluto. Sabe-se que esfriar os átomos os deixa mais fracos, certo? Pois é através da tal nuvem de átomos imobilizados que os pesquisadores apontaram um raio lase muito fraco.

Depois, eles mediram os fótons depois de sair do outro lado da nuvem e descobriram que eles formaram pares e trios.

O experimento

Os estudiosos observaram vários grupos de três fótons interagindo e se juntando para fazer um novo tipo de luz. A equipe descobriu nos experimentos controlados que ao apontar um raio laser fraco através de uma nuvem densa de átomos de rubídio ultra frios algo curioso acontece. O normal é sair da nuvem como fótons soltos, espaçados e aleatórios. Porém, nessa observação, os fótons fizeram diferente. Eles se uniram em pares ou trios, sugerindo um tipo de interação ou atração.

Normalmente, os fótons não tem massa e viajam cerca de 300 mil quilômetros por segundo. Mas os cientistas concluíram que os fótons unidos adquiriram uma fração da massa de um elétron. As partículas de luz também eram relativamente lentas, viajando mais ou menos 100 mil vezes mais lento do que os fótons não interativos. Caso não interajam de outras maneiras, os fótons podem ser aproveitados para fazer cálculos quânticos rápidos e complexos.

Mas e vocês, o que acharam dessa nova descoberta? Sabiam que podia existir um “novo tipo de luz”? Comentem!

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