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Cientistas estão construindo teletransportador quântico baseado em buracos negros

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teletransporte é algo que há muito é pesquisado. Quem nunca sonhou em ser teletransportado de um lugar para o outro? Poder conhecer outro país, em um piscar de olhos. Ou então, chegar em casa do trabalho sem ter que enfrentar o trânsito. O fascínio é tanto, que menções ao tema estão presentes em vários desenhos, séries e filmes.

Mas nem todo tipo de teletransporte é igual ao que vemos nos filmes. O teletransporte quântico, por exemplo, pode transportar informações para uma partícula com a qual tem um emaranhamento quântico. Uma partícula que está ligada a outra, do outro lado do mundo poderia receber a informação dada a uma das partes, teoricamente.

Há muito tempo, os cientistas têm se desdobrado para descobrir como realizar esse teletransporte e o quão longe eles conseguem chegar.  A International Business Corporations é uma das primeiras a realizar testes reais sobre isso. Ainda na década de 1990, eles realizaram vários testes se utilizando de fótons. No entanto, os resultados não foram tão satisfatórios, quanto se imaginava.

Então para provar que isso pode ser real, um grupo de físicos do Instituto de Tecnologia da Califórnia, liderado por Sepehr Nazami, planeja construir uma espécie de buraco de minhoca que consiga teletransportar informações entre dois buracos negros quânticos entrelaçados.

A criação e ligação entre buracos negros em laboratório não é uma coisa simples de se fazer. Mas também não é uma coisa que exista só e filmes de ficção.

Os pesquisadores acreditam que irão conseguir construir um circuito quântico que se comporte da mesma forma que dois buracos negros entrelaçados se comportariam. O resultado seria um sistema literalmente indestrutível.

Teletransporte

De acordo com a físcia, nada consegue escapar do horizonte de eventos de um buraco negro. Mas, dois buracos negros entrelaçados podem ser capazes de transmitir informações quânticas entre si e não destruí-la.

Os buracos negros interligados são capazes de fazer um fenômeno que é chamado de teletransporte quântico. Nesse fenômeno, a informação consegue ser transmitida de forma segura e eficaz de um para outro.

Os pesquisadores conseguem observar esse fenômeno usando computadores quânticos. Onde eles conseguem fazer com que dados criptografados passem de uma máquina para outra.

Se o circuito que esse novo estudo quer criar funcionar corretamente, os cientistas vão poder colocar informação quântica em um buraco negro e ele a criptografaria e consumiria. E depois desses processos feitos, a informação apareceria no segundo buraco negro de uma forma descriptografada.

Estudo

Se der certo, esse estudo é um avanço com relação as tecnologias já existentes de teletransporte quântico. Nas que já existem, a informação transmitida ainda sai no outro buraco negro criptografada. E isso faz com que o processo se torne mais longo e mais suscetível a erros quando o computador tentar decifrar a codificação da mensagem.

Essa ideia é uma maneira de tentar melhorar a tecnologia que já existe na computação quântica. Quando os pesquisadores recriam e entrelaçam as propriedades de buracos negros em laboratório, eles podem permitir que o teletransporte de informações seja a mais rápida possível em uma escala de tempo.

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