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Cientistas revelam que nos tornamos adultos muito mais tarde do que imaginávamos

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O que te torna um adulto? As respostas aqui podem variar bastante. Para alguns, é uma questão de acúmulo de experiências que dá base para a vida. Para outros, tem a ver com a maturidade física, independente da idade mental em que certa pessoa cultiva. Ainda tem quem diga que é quando a pessoa já paga os próprio boletos.

Não é novidade para ninguém que o sonho de muitas crianças é se tornarem adultas, elas até brincam baseadas nesse “desejo” (por mais que quando crescem, desejam poder voltar). Na maioria das vezes, essa vontade permanece na adolescência.

Por isso, os adolescentes contam os dias para completar 18 anos de idade. Isso acontece porque eles têm uma gana pela independência (por mais que ela possa ser frustrante para muitos) e pela “liberdade” idealizada.

Tudo isso está na zona das vontades e desejos. Na prática, a realidade é bem mais orgânica, e cada pessoa tem o seu tempo para maturidade, seja ela mental ou física. Mas para a ciência, quando alguém se torna realmente adulto?

Quando somos adultos, de fato?

Na prática, aqui no Brasil, perante a lei uma pessoa é considerada adulta (ou quase isso) ao completar 18 anos de idade. Essa primeira virada é cheia de ritos de passagem, como poder beber, dirigir e até casar sem consentimento dos pais ou responsáveis legais.

Acontece que ser adulto é um pouco mais do que isso. Existem muitas outras fases que precisamos passar para nos tornarmos realmente adultos. Apesar de terem muitos pontos de vista sobre isso, uma pesquisa feita recentemente tem um palpite.

A pesquisa aponta que só nos tornamos realmente adultos quando completamos trinta anos de idade. Apesar de momentos marcantes como a perda do dente siso, da virgindade e do primeiro porre apontarem um caminho diferente, se tornar adulto envolve outras coisas a mais.

Para a ciência, tornar-se adulto leva em consideração uma verdadeira expansão do cérebro, que costumam ocorrer ao longo dos nossos vinte anos. Um exemplo são nossos neurônios, que continuam a se desenvolver, se conectar e se tornar mais refinados em nossa terceira década de vida. Apesar da mudança parecer mais marcante na adolescência, a juventude dos 20 anos é tão significativa na mudança quanta as duas primeiras fases (adolescência e infância).

Mudanças

Essas mudanças afetam diretamente nossa forma de pensar e enxergar o mundo, impactando diretamente o nosso comportamento e nossa saúde mental. Quer um exemplo prático? A esquizofrenia é uma doença mental que costuma se desenvolver no início dos vinte anos para os homens e no final dos vinte e início dos trinta anos para as mulheres.

“O que estamos realmente dizendo é que ter uma definição de quando você muda da infância para a idade adulta parece cada vez mais absurdo. É uma transição muito mais sutil que ocorre ao longo de três décadas”, afirmou Peter Jones, professor de neurociência da Universidade de Cambridge a jornalistas na Academia de Ciências Médicas, em Oxford, no Reino Unido.

“Não existe uma infância e depois uma vida adulta. As pessoas estão em um caminho, elas estão em uma trajetória”, finalizou Jones, chegando a conclusão de que tudo isso não passa de títulos, e que o caminho humano vai muito além das barreiras de uma preposição.

E aí, o que você achou de saber que talvez ainda seja adolescente ou que finalmente é adulto? Comenta aqui com a gente e compartilha nas suas redes sociais. Para você que ainda não possui maturidade para aceitar sua juventude, aquele abraço.

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