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Como colocar em prática a psicologia reversa e conquistar o que quiser?

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A “Psicologia Reversa” é um método utilizado em discursos de persuasão. O objetivo é convencer o outro, independente do que ele pense ou acredite, a aceitar o que você deseja. Para isso, é necessário que o interessado assuma uma postura contraditória: ele deseja uma coisa, mas finge não querê-la, ao ponto do objeto se tornar interessante para o outro, que gosta de ser “do contra”. Mas não é tão simples assim. Há outras formas de convencimento também. Além disso, é necessário levar em consideração a pessoa que se quer aplicar a psicologia reversa. Nenhum método de persuasão é 100% eficaz. E com cada pessoa é necessário adotar uma estratégia diferente.

Segue um passo a passo para te ajudar a aplicar essa psicologia com mais eficácia. Confira:

Apresente seu ponto de vista

Aqui é necessário ser o mais natural e espontâneo possível. Caso você apresente seu ponto de vista com muita ênfase ou qualquer outro sentimento agressivo: efusão, raiva, alegria exagerada… O outro pode perceber suas intenções. Caso ele não perceba, mesmo assim, ele tentará se afastar do seu ponto de vista porque você foi com muita sede ao pote. Portanto, vá com calma, como quem não planeja nada. Apresente seus argumentos e fique “martelando” aquela opinião do outro, até que ele próprio comece ver o seu lado e perceba que o que você diz tem “um fundo de razão”.

Leve em consideração as opiniões do outro

Para montar um território de argumentos é necessário analisar e antecipar as ideias e opinião do outro, no caso quem você deseja “manipular” utilizando a psicologia reversa. Nem sempre concordar e incentivar o que o outro quer, terá o efeito reverso, fazendo com que ele desista de suas ideia. Às vezes plantar um argumento surtirá mais efeito.

Por exemplo, se seu amigo está se envolvendo com alguma pessoa de índole duvidosa, talvez seja melhor você dizer: “Não posso decidir por você. Eu não me envolveria com essa pessoa, ela já provou não ser confiável, mas apenas você pode saber o que é melhor para você”.

Se a pessoa for menos suscetível do que o comum, essa é a melhor tática. Você plantou o pensamento no seu amigo e agora ele pode ser influenciado pela sua opinião, mesmo ele achando que a decisão dele está livre de argumentos externos.

Mostre os pontos qualitativos do seu argumento

Agora que você apresentou seus argumentos, mostre o lado convincente dos seus argumentos através das qualidades. Se você quer que seu amigo vá em uma festa com você, ao invés de outra que ele deseja, mostre a ele, sutilmente, porque a sua festa é melhor. Quem estará lá, como foi o último evento, o que ele estará perdendo caso escolha a outra festa.

Agora recue e se mostre um pouco confuso

Agora que ele ouviu todos os seus argumentos e está cogitando a possibilidade de ir com você a essa festa, por exemplo, é hora de confundi-lo um pouco. A intenção aqui é mostrar que você está em “dúvida” e não sabe o que fazer. Apresente também o lado oposto dizendo, “Ah, mas você quer ir naquela festa, não é? Talvez seja legal também.”

Ele provavelmente ficará irritado porque estava quase tomando uma decisão e agora ele não sabe o que escolher novamente.

Force uma decisão no outro

É agora que você força a decisão. Diga que você está “confuso” e peça para que ele decida logo a qual festa ele irá. É bem provável que ele escolha ir com você a festa. Ele já estava quase aceitando e agora foi forçado a decidir, aceitando os argumentos apresentados por você. Ele pensará que tomou a decisão sozinho.

Mantenha o foco

Durante o processo da argumentação, na tentativa de convencer o outro, é possível que a discussão perca o seu rumo se esvaindo para outros pensamentos diversos, que não te levarão ao cerne da questão. Mantenha sua meta e se a pessoa fugir do assunto, traga-a de volta para o assunto que lhe interessa.

Descubra as pessoas mais propensas a “aceitar” a psicologia reversa

A psicologia reversa não é um método 100% eficaz. É preciso avaliar antes a personalidade do indivíduo antes de tentar manipulá-lo dessa maneira. Pessoas compreensivas e que gostam de agradar aos outros podem ser mais suscetíveis ao método. No entanto, é preciso avaliar a sua própria consciência: você está usando a psicologia reversa para o bem? Alguém irá se prejudicar por causa disso? Caso você julgue que não haverá prejuízos com a tática, então siga em frente e brinque um pouco com seu “poder” de persuasão.

No entanto, caso você tente fazer psicologia reversa à revelia e acabe testando uma pessoa que não é tão suscetível quanto parece, ela não só irá perceber a sua artimanha, como pode ficar ofendida ou usar seu próprio método contra você. Fique esperto!

E você? Costuma fazer joguinhos mentais de acordo com seu interesse? Já fez uso da psicologia reversa para conquistar algo que você queria? Não esqueça de deixar o seu comentário. Aproveite também para dar mais dicas de persuasão.

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