Curiosidades

Como é a vida da mulher que hospeda vermes parasitas em seu olho?

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Gente, não é só Grey’s Anatomy que nos apresenta casos curiosos de medicina, viu? A gente também. Vamos falar, agora, sobre como a americana Dianne Travers-Gustafson, natural de Nebraska, descobriu que vermes habitavam seu olho.

Em fevereiro de 2018, Travers-Gustafson, que é antropóloga, médica aposentada e pesquisadora, estava caminhando, em uma trilha na Califórnia, nos Estados Unidos. Em meio ao caminho, Travers-Gustafson se deparou com um enxame de moscas.

Em suma, o problema apareceu um mês depois. A americana, nesse ínterim, começou a ficar com a visão irritada. Nesse momento, Travers-Gustafson descobriu que estava vermes nematoides da espécie Thelazia gulosa.

Analogamente, os Thelazia gulosa infestam bois e vacas. Em contrapartida, os seres humanos também podem ser alvos. De acordo com relatório, publicado no periódico Clinical Infectious Diseases, Travers-Gustafson é o segundo caso registrado de infestação em humanos, nos EUA.

Para os especialistas, no momento, esse pode ser um tipo de doença zoonótica, ou seja, transmitida entre animais e humanos, algo emergente no país. Segundo os especialistas, em casos como este, os vermes precisam ser retirados o quanto antes.

“Em infecções de longo prazo, a irritação crônica causada pela passagem de vermes adultos na córnea podem causar ceratite [inflamação da córnea], perda da acuidade visual [capacidade de percepção] e até cegueira”, disseram pesquisadores, que estudaram o caso da mulher.

Os especialistas também ressaltam que ovos, contendo larvas desenvolvidas, foram observados no útero [humano], indicando que os humanos são hospedeiros adequados para a reprodução de T. gulosa.

O incidente

Durante a caminhada, Travers-Gustafson passou por um local onde havia uma nuvem de moscas. De acordo com informações disponibilizadas pela imprensa, Travers-Gustafson retirou os insetos do rosto com as mãos. Além disso, a americana ainda teve que cuspir alguns da boca.

Por ter sido apenas um susto, Travers-Gustafson seguiu com seus dias normalmente. Em contrapartida, algumas semanas após o incidente, a norte-americana sentiu a visão irritada. Para tentar amenizar a irritação, Travers-Gustafson lavou os olhos com água corrente. Nesse ínterim, ela percebeu a presença de um verme.

Em suma, o verme possuía 1,3 centímetros de comprimento. Após retirá-lo com o auxílio de água, outra surpresa. Travers-Gustafson encontrou outro parasita, que também foi removido com ajuda da água.

Devido a presença dos vermes, a norte-americana visitou um oftalmologista. Ali, o médico encontrou um terceira verme. Em suma, o especialista recomendou que Travers-Gustafson continuasse a lavar os olhos para remover todos os parasitas. Além disso, o médico também receitou um antibiótico para tratar qualquer tipo de infecção bacteriana.

Após a consulta

Mesmo seguindo as orientações do médico e fazendo uso do medicamento, o incômodo continuou. Travers-Gustafson, então, decidiu visitar outro oftalmologista. Em síntese, o médico não encontrou mais nenhum verme. E por esse motivo, a diagnosticou com conjuntivite papilar gigante.

Após voltar para casa, uma nova surpresa. Travers-Gustafson removeu o quarto parasita. Logo após retirá-lo, a irritação sumiu. Ao retornar novamente ao médico, um exame confirmou a infecção por vermes Thelazia gulosa.

Em suma, uma análise, feita em um verme coletado de seu olho, confirmou o inesperado. O diagnóstico mostrou infecção parasitária pela espécie. “O verme foi identificado como uma fêmea adulta T. gulosa”, disse Travers-Gustafson.

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