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Como é a vida de gêmeos siameses ligados pelo cérebro?

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Quando você é muito apegado ao seu melhor amigo, e fazem absolutamente tudo juntos, as pessoas podem perguntar se vocês nasceram grudados. Mas não, vocês só gostam de passar boa parte do tempo perto, mas não o tempo todo, literalmente. Essa é só uma metáfora porque, em algum momento, você vai querer ir para casa, tomar banho sozinho, e ter um pouco de paz, só você com você, certo? Até porque, no fundo, ninguém quer passar 24 horas do dia, junto de outra pessoa, por mais que você a ame. Mas, em alguns casos raros, certas pessoas não têm esse luxo. Sim, os gêmeos siameses nascem literalmente grudados aos seus irmãos. E quando não é possível separá-los por cirurgia, eles irão viver juntos o tempo todo, e nunca vão saber o que é estar sozinho, por um minuto que seja.

Embora possa parecer difícil viver sendo um gêmeo siamês, essas pessoas ainda podem levar uma vida plena e feliz. É claro que, com algumas dificuldades e obstáculos, mas nada é impossível de se resolver. É aquilo que dizem, para tudo se dá um jeito.

A vida de gêmeos siameses

Segundo estatísticas, as chances de uma gestação ser de gêmeos siameses é de 1 a cada 200 mil. Ou seja, é uma condição rara mas, ainda assim, acontecer é algo inevitável. O que resta é aprender a viver assim. A vida de gêmeos siameses, aqueles que nascem fisicamente conectados, um ao outro, pode não ser fácil, mas também não é nada de outro mundo. Dependendo da ligação, pela barriga, peitoral, cabeça, etc, há a possibilidade de separação. Mas quando a cirurgia de separação é muito arriscada, os dois irmãos estão destinados a viver juntos.

E é aí que entra a parte mais difícil do compromisso e do trabalho em equipe. É como uma corrida de quatro pernas ao longo da vida, se assim podemos dizer. Requer paciência, empatia e muita, mas muita dedicação.

Hoje, existem cerca de 12 pares de gêmeos siameses vivos, sendo a maioria deles do sexo feminino. Alguns são unidos pelo quadril, outros pela cabeça e peitoral. Geralmente esses irmãos compartilham órgãos, como corações ou até mesmo cérebros. Em casos raros, eles podem compartilhar até pensamentos, sentimentos e a visão. É comum que gêmeos siameses consigam terminar as frases um do outro. Mas mesmo assim, unidos pelo corpo, eles ainda são indivíduos.

O dia a dia

Temos o caso das gêmeas Tatiana e Krista Hogan, nascidas em 2006. As duas garotas têm opiniões bem opostas, quando se trata de ketchup, por exemplo. Pelo visto, Tatiana odeia quando Krista coloca Ketchup na comida. Mas isso não é nada, se comparado a assuntos mais íntimos, como amor e sexo.

Os irmãos Chang e Eng Bunker, conhecidos como “os gêmeos siameses originais”, incrivelmente, se casaram com irmãs e concordaram em construir casas separadas. Isso mesmo, cada um teria a sua própria casa para viver com a sua esposa. Como isso funcionava? Através de um método, descrito como “domínio alternativo”, onde os gêmeos revezavam-se, abandonando o controle do corpo por um período de tempo.

No caso, durante três dias, cada um dos irmãos tinha relativa autonomia para fazer o que quisesse. E pelo visto, esse método funcionou bem, já que Chang e Eng tiveram 21 filhos e “tiveram um relacionamento feliz e amoroso com suas respectivas esposas”.

Agora, você deve estar se perguntando: e se um deles morrer? Aparentemente, quando um morre, o mesmo acontece com o outro. Há casos em que é feita uma cirurgia de separação, imediatamente, mas mesmo assim, as chances são baixas.

E você, já tinha pensando sobre isso? Conta para a gente nos comentários, o que achou e compartilhe com os seus amigos.

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