Mistérios e Horror

Como eram praticados os rituais de imortalidade no passado?

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A imortalidade sempre foi fortemente almejada pelo ser humano. O desejo de vencer a morte é tão grande que inúmeras histórias foram criadas com base nessa “possibilidade”. Personagens fictícios como os vampiros surgiram através desse desejo mortal e sua popularização foi tão grande que ainda frequentemente em contato com ela. Outras como a de Frankenstein pretendiam vencer o maior inimigo da vida, a morte.

Para aqueles que pensão que o desejo de conquistar a imortalidade ficou no passado e em suas histórias de fantasia é melhor repensar sobre o assunto. Muitos ainda pretendem conseguir a tão sonhada vida eterna através da ciência e da tecnologia. Transferir a mente humana para uma máquina já foi o tema de vários filmes como Transcendence e até de alguns jogos. Mas, no passado, essa utópica ideia de eternidade não ficou estagnada apenas a ficção. Existiam muitas suposições “reais” de como consegui-la. Nas quais as pessoas já chegaram realmente a acreditar que era possível.

Os alimentos da imortalidade

Para tornar a tão sonhada imortalidade possível alguns rituais antigos chegaram a se realizar. Antigas mitologias foram desenvolvidas a partir desse conceito. Suas origens são diversificadas e partem de diversas áreas do mundo. Os gregos antigos acreditavam que um doce chamado Ambrosia, ou Manjar dos Deuses do Olimpo, poderia conceder a vida eterna. De acordo com eles os Deuses se esbanjavam com a sobremesa e poderiam presenteá-la para qualquer mortal que escolhessem, dando a ele também a imortalidade. A crença a respeito da comida se dá através de seu nome. A sua origem se dá pelos prefixos “an” (não) e “brotós” (mortal). Ou seja, o não mortal ou o imortal.

Outras lendas relacionadas ao alimento que levava vida eterna surgiram no Japão e na China. Os japoneses acreditavam que comer a carne de um Ningyo, um peixe com um rosto humano ou uma sereia, faria com que a pessoa se tornasse imortal. Para eles a vida eterna é um peso a se carregar e uma mitologia local conta a história de uma freira que teria ingerido a carne de um Ningyo acidentalmente e foi condenada a viver 800 anos. Já os chineses mantinham um alimento um pouco mais fácil de se encontrar como sua fonte de vida. Eles acreditavam que o pêssego era uma fruta dos deuses e que tinha o poder de conceder 3 mil anos de vida adicionais para aqueles que se alimentassem dela.

Outros métodos de se conseguir a vida eterna

A alquimia permeou durante muito tempo várias partes do mundo antigo. Ela consistia em uma enorme mistura de crenças e pairava entre os conceitos científicos e mitológicos. Não ficando de fora quando se trata de encontrar uma maneira de se conquistar a imortalidade. Em seus longos estudos os alquimistas se dedicaram fortemente a encontrar a receita para o Elixir de Longa Vida. Existiram muitas receitas secretas sobre como produzi-lo e a ideia era a de que ele seria capaz de curara qualquer doença e, como o próprio nome já diz, conceder vida longa.

Um método não muito aconselhado pelos gregos mas que surgiu, também, da sua própria mitologia consistia em desafiar os deuses para se obter a imortalidade. Além de não ser uma tarefa fácil eles acreditavam que os deuses, por serem muito vingativos, poderiam castigar aqueles que tentassem desobedece-los. Histórias como a de Sísifo mostram como eles podiam conceder seu desejo de uma forma bem ruim. De acordo com a lenda o homem teria desafiado um deus e acabou sendo condenado a imortalidade. O problema é que ele teria que carregar uma enorme pedra até o topo de uma colina todos os dias e desce-la todas as noites como castigo.

Existiram ainda várias outras formas com que as pessoas acreditavam poder alcançar a imortalidade. Comenta aí qual dessas você achou mais interessante ou se conhece alguma outra interessante.

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