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Como funciona a proteção das roupas antivirais?

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No meio da pandemia, sempre é bom lembrar que toda proteção é necessária. Assim, para além de máscaras e do álcool em gel, muitas empresas estão buscando maneiras de nos deixas mais seguros de possíveis infecções. Se já estamos protegendo, rostos, mãos e pés, o que nos resta é toda a parte da roupa. Dito isso, a indústria têxtil se adiantou e decidiu criar roupas antivirais e antibacterianas.

Essas peças de roupas levantaram muita polêmica recentemente. Afinal, será que elas são mesmo necessárias? Ou ainda, será que elas, de fato, funcionam? Para responder essas e outras questões, a startup Insider decidiu explicar um pouco mais do se trata essa coleção que prioriza a proteção e não a estética.

O que muda no tecido dessas roupas?

Este ano pode ser lembrado por muitas coisas, mas não há como falar de 2020 sem pensar na pandemia do novo coronavírus. Desse modo, estamos a todo o tempo buscando alternativas para reduzir a chance de contágio e nos proteger do vírus. Por isso, como uma forma a mais de proteção, as roupas antivirais se diferenciam no tecido e precisam seguir uma série de regras para entrar nessa categoria.

Para que uma roupa seja considerada antiviral, ela precisa estar de acordo com a norma ISO 18184, que regula essa parte da indústria têxtil. Com isso, íons de prata são aplicados nos tecidos das máscaras e camisetas. E, segundo testes realizados pela Unicamp, os tecidos são realmente mais seguros. “Já trabalhávamos com roupas com tecnologia anti-suor, anti-odor e termorreguladoras. No contexto da pandemia, a maior funcionalidade buscada por qualquer pessoa era ficar segura contra o coronavírus. Por isso, com nosso laboratório de nanotecnologia parceiro, desenvolvemos o tecido antiviral com o qual fabricamos as t-shirts e máscaras antivirais”, afirma  Yuri Gricheno, sócio da Insider.

Há algum tipo de contraindicação?

Gricheno participou de todo processo de produção das roupas. Com isso, atuou na escolha do tecido até a aplicação das tecnologias. Sendo assim, o sócio da empresa pôde explicar um pouco mais deste produto tão diferente. “Além do custo da tecnologia em si, existe o custo de pesquisa e desenvolvimento, aplicação da tecnologia em tecidos e na certificação e laudos do tecido. Tudo isso exige um alto investimento. No caso das máscaras, por exemplo, a nossa pode ser um pouco mais cara que as de pano, mas ela não precisa ser trocada de 4 em 4 horas. Isso faz com que o cliente não precise adquirir tantas unidades”, afirma Gricheno.

Também vale lembrar que as roupas não possuem nenhum tipo de contraindicação. Além disso, também não representam risco à saúde. “Trabalhamos com diferentes soluções voltadas para eliminação de micro-organismos patogênicos. Desde a notícia do potencial da pandemia causada pelo SARS-Cov-2, nosso setor de pesquisa e desenvolvimento, formado por um time multidisciplinar de doutores e mestres, adaptou rapidamente nossas soluções para aplicações contra o vírus”, afirma Gabriel Nunes, diretor geral da TNS Nanotecnologia, que é responsável pela produção do material que torna o tecido antiviral.

Em outros casos, tecnologias semelhantes foram utilizadas em tecidos que repeliam águas ou partículas. Aqui, isso poderia proteger uma roupa de um espirro, por exemplo. Também há sacos de lixo e até antissépticos que protegem uma neutralização quase que completa do vírus.

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