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Como a lua foi parar onde ela está hoje?

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Estamos perto de completar 50 anos desde que o homem pisou pela primeira vem em solo lunar. E desde então, o ser humano está cada vez mais perto de aterrissar no satélite da Terra. O avanço é real, só esse ano, a China pousou uma espaçonave robótica no outro lado da lua. A Índia está cada vez mais perto de aterrissar um veículo lunar. Enquanto Israel continua sua missão de pousar na superfície lunar. E até 2024, a NASA pretende enviar astronautas novamente para a lua.

A lua está tão distante de nós, mas você já parou para pensar em como ela foi parar onde ela está hoje? Alguns cientistas sim. Enquanto essas missões buscam entender melhor sobre o grande satélite, os cientistas estão trabalhando para responder essa questão fundamental. Mesmo sem nenhum resultado conclusivo ainda, pelo menos já temos algumas pistas para seguir.

Distância da Lua

Em julho de 1969, a tripulação da Apollo 11 instalou o primeiro conjunto de espelhos para refletir os lasers direcionados à lua a partir da Terra. Posteriormente, com o avanço dessa tecnologia, os cientistas conseguiram calcular a distância entre a Terra e a lua nos últimos 50 anos. Hoje já se sabe que a sua órbita está crescendo 3,8 centímetros por ano. Ou seja, ela está ficando cada vez mais longe de nós.

Uma das hipóteses levantadas pelos cientistas sobre a distância do nosso planeta até a lua pode estar relacionada à história das colocações continentais da Terra. Enquanto a perda de energia das marés atrasa a rotação do planeta, a lua é forçada a se afastar e recuar. Quando as placas tectônicas do planeta se movem, consequentemente a geometria do oceano muda, conforme a maré. E isso afeta diretamente o recuo lunar, por isso, ela aparenta ser menor no céu.

Sendo assim, se descobrirmos como as placas tectônicas da Terra alteraram de posição, poderíamos descobrir onde a lua estava em relação ao nosso planeta em um determinado ponto no tempo.

Já sabemos que a força da maré depende diretamente da distância entre os dois pontos. Então, podemos supor que as marés eram mais fortes quando a lua era jovem e mais próxima do planeta. Com o recuo da lua, as marés se enfraquecerão e a recessão foi mais lenta.

Solução

Uma abordagem que parece ser bastante promissora para solucionar essa questão é tentar localizar os ciclos de Milankovitch, ou variação orbital. Isso só seria possível a partir das mudanças físicas e químicas de sedimentos antigos.

A maioria dos ciclos de Milankovitch não altera os seus períodos sobre a história da Terra. Porém, algumas exceções são afetadas pela taxa de rotação do planeta e pela distância até o satélite lunar. Caso seja possível detectar e quantificar esses períodos específicos, talvez consigamos usá-los para estimar a distância entre os dois pontos, no momento em que a lua foi formada a partir de sedimentos.

Até então, isso só foi tentado por um único ponto no passado distante. Os sedimentos da China indicam que há 1,4 bilhão de anos, a distância entre a Terra e a lua era de 341 mil km. Atualmente, a distância é de 384 mil km.

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