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Como o filme do Adão Negro pode aprender com os erros do DCEU?

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Conhecido como arqui-inimigo do Shazam, Adão Negro foi criado em 1945. No entanto, ao contrário de seu clássico rival, esse personagem não tem tanto destaque entre o público. Só para ilustrar, a participação do vilão em outras mídias se limita a citações de seu nome, como aconteceu em Liga da Justiça sem Limites e Smallville; e sua inserção entre os personagens jogáveis em Injustice. Todavia, isso está prestes a mudar. Com o filme solo de Adão Negro previsto para ser lançado em 2021, a mitologia do personagem ganhará mais visibilidade. Ademais, é importante lembrar que esse projeto será estrelado por Dwayne Johnson, o ator mais bem pago do mundo. Sendo assim, se por um lado a Warner Bros. tentou boicotar o filme solo do Coringa, sua primeira produção protagonizada por um vilão; dessa vez, o estúdio não poupará gastos.

Previsto para ser lançado logo após The Batman e Esquadrão Suicida, Adão Negro segue em direção contrária a esses filmes. Enquanto os reboots tendem a se afastar do universo estendido idealizado por Zack Snyder, o último continuará integrado ao mesmo. Em suma, a ideia é que esse longa de introdução do vilão sirva para preparar o terreno para seu encontro com Shazam. Surpreendentemente, essa adaptação está na geladeira desde 2008. São cinco anos antes de Snyder começar a moldar o DCEU com O Homem de Aço. Contudo, com um universo cinematográfico cheio de falhas, porém conhecido, a Warner está pronta para apresentar Adão Negro para o mundo. Entretanto, é preciso que o longa aprenda com os erros de seus antecessores.

Isso não quer dizer que o filme precise ser completamente diferente de todos os outros títulos da DC. Na verdade, ele só precisa se atentar à um detalhe principal.

A fórmula do sucesso é priorizar sua própria narrativa

Como muito bem pontuado por Nicolas Ayala, do Screen Rant, o principal erro que deve ser evitado por Adão Negro é a preocupação com uma sequência. Veja bem, Batman v Superman: A Origem da Justiça foi um filme realizado apenas visando a apresentação da Liga da Justiça. Contudo, essa preocupação com o futuro acabou prejudicando não só a trama de BvS como o grande alvo de expectativas, o filme da Liga. Ao apressar a introdução da equipe de heróis a DC prejudicou a franquia inteira. A criação de um universo cinematográfico exige planejamento e muita paciência e – sem clubismo – isso é algo que a Marvel entende.

Sendo assim, apesar de ter sido planejada apenas como um intermediária para o que realmente interessa, Shazam vs Adão Negro, essa produção deve se atentar à sua própria narrativa. Não é preciso buscar justificativas para conciliar os dois personagens. Ao passo que os detalhes de cada um deles foram bem apresentados, ambas as mitologias se encontrarão de forma orgânica. Além disso, esse é um filme de vilão. Não estamos dizendo que precisa ser sombrio e dramático, ainda mais considerando que comédia é um forte de Johnson. No entanto, é preciso encontrar um equilíbrio. Caso contrário, veremos o mesmo erro de Esquadrão Suicida, onde os vilões perderam suas identidades.

Por fim, o comprometimento de Johnson com esse filme nos deixou com as melhores expectativas possíveis. Portanto, apesar de não sabermos ao certo o que esperar, torcemos para ser algo inovador para o DCEU.

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