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Como são criados os Serial Killers?

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Seja em filmes ou casos reais vistos nos jornais, assassinos em série sempre permearam nossa sociedade e nosso imaginário. Nos filmes e séries, eles geralmente são homens bem sucedidos com cargos importantes, têm uma tendência a serem sempre viris e dispostos ao sexo e sempre bonitos e solteiros. Mas na vida real nem sempre esse esteriótipo é afirmado.

Tentar entender o porquê uma pessoa chega ao extremo de matar outras de formas cruéis e muitas vezes inimagináveis, é um grande desafio. E a pergunta que sempre fica na cabeça é se um serial killer já nasce assim ou se desenvolve essa característica ao longo da vida.

Esse tipo de criminoso em série tem um perfil psicopatológico, o que quer dizer que são pessoas clinicamente perversas e com graves distúrbios mentais. Esse tipo de comportamento faz com que ela cometa crimes com uma frequência. Normalmente esses crimes seguem um padrão, e dependendo de quem os comete, deixa uma assinatura no crime para mostrar que foi a mesma pessoa em todos eles.

“A violência é o resultado de um processo de desenvolvimento, uma interação permanente entre o cérebro e o meio ambiente. Se uma pessoa chega a acreditar que o mundo está contra ela, e ela está reagindo de forma exagerada a cada pequena provocação, essas reações violentas irão mais além de sua capacidade de controle, porque ela está em um modo de sobrevivência”, explica a neurologista Debra Niehoff, autora do livro The Biology of Violence.

Fatores

Por mais que fatores externos contribuam para a pessoa que já é psicopata vire um serial killer, psicólogos e psiquiatras dizem que à medida que a tal pessoa toma suas decisões de qual será a sua reação diante de tal caso, o serial killer constrói a si mesmo.

Em 1988, o Instituto Nacional de Justiça publicou a sua definição do que seria um assassino serial. “Uma série de dois ou mais assassinatos cometidos como eventos separados, normalmente, mas nem sempre, por um infrator atuando isolado. Os crimes podem ocorrer durante um período de tempo que varia desde horas até anos. Quase sempre o motivo é psicológico, e o comportamento do infrator e a evidência física observada nas cenas dos crimes refletiram nuanças sádicas e sexuais”.

Vida real

Diferente dos serial killers pintados por Hollywood, geralmente os da vida real têm um comportamento e uma vida normal com emprego, mulher ou marido, filhos e além de uma rotina normal. Por isso eles também são considerados sociopatas porque conseguem desempenhar seu papel social normalmente, mas depois matam outras pessoas sem nenhum remorso.

Claro que alguns fatores podem ajudar a despertar esse sentimento nas pessoas que já têm essa tendência, como por exemplo violência familiar, abandono, excesso de permissividade dos pais, incesto, abusos, estupros dentro da família, vício dos pais, entre outros.

“A violência é o resultado de um ciclo de realimentação complexa, mas esse ciclo pode ser quebrado. A biologia não é um destino”, aponta Niehoff.

O termo serial killer, supostamente surgiu em 1840, para falar da história de um soldado francês que de dia trabalhava e desempenhava suas funções normalmente e à noite invadia cemitérios para violar os mortos.

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