Mistérios e Horror

Como seriam as sereias se elas realmente existissem?

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Sereias são figuras mitológicas que personificam os aspectos perigosos do mar ou o perigo que ele representa. Elas estão presentes em quase todas as lendas de povos que vivem ou dependem do mar para sua sobrevivência, na personificação de uma figura feminina que enfeitiça os homens até os afogarem.

Na mitologia grega, elas eram representadas como um híbrido de pássaro com a delicadeza de uma mulher. Com o passar do tempo, essa lenda foi mudando até chegar em mulheres metade peixe, na Idade Média. E hoje elas são presentes no imaginário de todos como esses seres humanoides.

Em 1990, um artigo sobre sereias foi publicado na revista científica Limnology and Oceanography pelo biólogo Karl Banse. Ele se baseou em fatos e histórias já conhecidas sobre essa criatura mitológica e teorizou sobre ela.

O artigo intitulado de ‘Sereias: sua biologia, cultura e morte’ sugere que existiram três espécies diferentes por causa das localizações geográficas. Como elas eram seres sem muita gordura, elas não conseguiriam viver em mares frios, por isso a teoria é que elas eram seres de águas quentes. A espécie vista no oceano atlântico, por Cristóvão Colombo, foi a Siren indica. Espécie essa que nomeou até uma série.

Biologia

Segundo Banse, as sereias se alimentariam de carne humana e a conhecida cauda coberta por escamas, também seria um pouco diferente. Na teoria do biólogo, as causas teriam dobras cutâneas excitadas, parecidas com as que têm os tatus e tamanduás.

Com relação à reprodução e crias, Banse supõe que, pelo fato de essas criaturas terem apenas dois seios, elas dariam à luz a no máximo dois filhotes. Banse não entra muito na questão reprodutória das sereias, até porque com a falta da genitália humana é de se imaginar que elas se reproduzem da mesma maneira que os peixes. Mas um mito hindu também pode nos dar um direcionamento, já que estamos falando de criaturas mitológicas. A história conta que o deus Hanuman teve um filho com Sovann Macha, a sereia dourada, e o parto da criança aconteceu com Sovann o expelindo pela garganta.

O biólogo aponta que as sereias foram extintas e o homem é o culpado por essa extinção. A mudança do ecossistema marinho e a destruição do equilíbrio ecológico fez com que essa raça mitológica fosse eliminada por um ataque de águas-vivas. Na teoria de Banse, as sereias teriam uma pele fina que não aguentaria o choque dado pelas geleias do mar.

Extinção

A extinção pode ser fato para o biólogo e para os que acreditam em sua visão, mas segundo relatos várias dessas criaturas foram vistas em Qiryat Yam, uma cidade israelita. Para colaborar com a hipótese de que sereias ainda estão entre nós, tem o testemunho de Torsten Schmidt em ‘Sereias: a nova evidência’. Também existe um documentário chamado ‘Mermaids: The Body Found’ que ficou tão convincente que até a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA teve que intervir.

A comissão foi tão grande que eles até soltaram um comunicado oficial. “Nenhuma evidência de humanoides aquáticos jamais foi encontrada. Por que, então, eles ocupam o inconsciente coletivo de quase todos os povos marítimos? Essa é uma questão que deve ser deixada para historiadores, filósofos e antropólogos”.

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