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Como seriam os Orixás se fossem super-heróis? Um filme retratou isso

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Hoje, pode-se dizer que Hollywood é considerada uma soberana produtora de cinema e entretenimento no mundo. Consequentemente, é rival da indústria indiana, chamada de Bollywood. Em contrapartida, ambas, atualmente, tiveram que começar a lidar com o crescimento absurdo da Nollywood, a indústria cinematográfica da Nigéria. Mesmo com projetos de baixo custo, em sua maioria produzidos direto para comercialização em locadoras de vídeo ou de uso pessoal, a Nollywood vem ganhando cada vez mais destaque, por lançar diferentes tipos de filme. Oya: Rise of the Orisha é um deles.

Em suma, a produção explora o panteão Yoruba. Aqui, no Brasil, é conhecido por estar inserido nas religiões de matriz africana, como por exemplo, a Umbanda e o Candomblé. Mesmo com um orçamento apertado, o filme busca retratar os deuses africanos, de uma forma mais atualizada. Como? Transformando-os em super-heróis.

O filme

Basicamente, a trama conta a história de Adesuwa, uma jovem que vive em Londres. Em suma, Adesuwa é uma jovem  com uma vida normal. Bom, normal até descobrir que é capaz de se transformar no avatar da deusa Oya.

Basicamente, Oyá é Iansã, a orixá dos ventos e tempestades. Para os devotos da Umbanda e do Candomblé, Oyá é caracterizada como uma mulher volúvel. Em sua essência, Oyá carrega a mudança e a transformação.

Outro personagem de destaque é o antagonista, Prince Sholeyu. Sholeyu é o líder fanático de um culto, que quer desarmonizar e destruir ambos os mundos, o material e espiritual. Sholeyu, nesse ínterim, torna-se um dos grandes desafios da jovem Adesuwa. Além de Sholeyu, Adesuwa, ao longo da trama, enfrenta diferentes provações para poder ascender seu poder.

Pouco pode ser visto no trailer. Entretanto, a prévia dá sinais de que o filme será ilustrado por diversas cenas, que retratam conspirações de cultistas, mitologia e, claro, cultura afrodescendente.

Heróis

Não apenas especificamente nas produções de Hollywood, mas, tanto em Bollywood como em Nollywood, os heróis sempre são personagens de ficção, dotados de poderes sobre-humanos.

Em suma, essas figuras foram criadas por revistas em quadrinhos, mas, ao conquistarem as telas do cinema, ganham também uma roupagem mais moderna. Independente de como são apresentados, os heróis sempre fazem parte de uma trama na qual destaca o embate entre o bem e o mal.

E foi exatamente essa vertente que o cinema aproveitou, criando, assim, milhares de filmes de heróis. Claro, alguns são bons, outros são horríveis. O resultado, visto na bilheteria, na maioria das vezes, enche os bolsos dos estúdios.

Atualmente, vivemos um momento histórico. Afinal, há cerca 15 anos, os grandes estúdios tinham pavor de investir em um filme de super-herói. O motivo? Em suma, tidos como de tema infantil demais para os adultos. Do mesmo modo, que era visto como sério demais para as crianças.

Esse momento, com toda certeza, será lembrado, para sempre, pelas futuras gerações de fãs. Será um tempo marcado como a década em que os maiores heróis deixaram as páginas do quadrinho, para invadir as telas de cinema. 

Os super-heróis se tornaram uma mina de ouro. As produções passaram a ser criadas com carinho. Devido à participação de atores de peso, excelentes diretores, altíssimos investimentos e roteiros inteligentes, o resultado não poderia ser outro. 

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