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Como um filme live-action de My Hero Academia deveria ser

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Atualmente, My Hero Academia é uma das séries de anime mais populares do mundo. Ao passo que a produção consegue harmonizar perfeitamente o melhor dos super-heróis ocidentais com a narrativa oriental, não é de se estranhar que sua repercussão tenha atingido níveis tão altos. Assim, com o decorrer da série, vamos acompanhando a história de Izuku Midoriya. No enredo em questão, o jovem, também conhecido como Deku, nasce sem nenhuma individualidade, em um mundo de super-poderes. Em suma, podemos dizer que o garoto se sentia tão inseguro quanto o Batman em meio à Liga da Justiça. No entanto, ao contrário do Homem-Morcego, Deku não precisa elaborar grandes planos de contingência, para se mostrar equivalente aos outros personagens.

Na verdade, de forma bem clichê, o bom coração do protagonista foi o suficiente para garantir a ele seus tão sonhados poderes. Assim, através de All Might, a versão no Superman na história, Izuku recebe o One For All, uma individualidade que concede uma força sobre-humana em níveis destrutivos. Em seguida, Deku entra para o Colégio UA com o objetivo de se tornar um herói. Coincidentemente, esse enredo acabou resultando em uma adaptação teatral que foi recentemente anunciada. Ademais, rumores apontam que um longa-metragem live-action já está na prancheta. Só para ilustrar, no ano passado, a Legendary Pictures anunciou que estava trabalhando no projeto. Porém, nenhuma data de lançamento foi estabelecida.

Embora ainda existam incertezas acerca dessa produção, os fãs permanecem animados com as possibilidades, que são muitas. Considerando que adaptações de heróis e animes são de difícil realização, acreditamos que a adaptação de um anime de super-heróis precisa se atentar a certos detalhes. Portanto, selecionamos algumas coisas que podem ser trabalhadas no live-action de My Hero Academia.

Inspirado nos filmes do MCU

Apesar de dividir opiniões, comentários se cruzam em um consenso, o Universo Cinematográfico Marvel é um sucesso. O conceito de vários filmes interligados e capazes de permitir uma maior interação entre os personagens do estúdio agradou demasiadamente os fãs. Assim, com mais de vinte filmes e dez anos de experiência, o MCU já arrecadou bilhões de dólares em lucros. Aliás, muito além disso, ele criou um mundo totalmente desenvolvido, onde as histórias de seus personagens vivem com cada história subsequente. Logo, My Hero Academia acertaria se decidisse seguir a tão famosa fórmula estabelecida pela Marvel Studios.

Mantendo sua independência

Em contrapartida, sabemos que a fórmula da Marvel não é para todos. Qualquer dúvida, basta perguntar para o DCEU. Embora a Casa das Ideias seja uma referência no quesito Universo Cinematográfico, esse conceito não é aplicável a todos, e pode acabar resultando em produções bem problemáticas. Ao passo que My Hero Academia possui diversas derivações, como o spin-off Vigilantes, não seria um problema tentar expandir a narrativa entre diversos longas. No entanto, a prioridade deve ser exclusivamente um filme independente. Afinal, um projeto único bem realizado abre portas para sequências e spin-offs, além de um universo compartilhado. A maior prova disso é Coringa, que começou de forma despretensiosa, e já está sendo incluído em grandes planos da Warner Bros.

Sem deixar de lado a fidelidade ao material de origem

Nessa altura do campeonato, já sabemos que Hollywood tem um péssimo histórico na adaptação de animes. A maior crítica envolta nesse assunto se dá por conta das alterações que os estúdios realizam na narrativa. Sendo assim, muitas vezes, os personagens têm sua etnia alterada, o famoso whitewashing, e características culturais se perdem. Considerando que My Hero Academia possui diversos elementos ocidentais, já é uma vantagem na adaptação. Contudo, não significa que um live-action da série não precise se atentar a certos cuidados. Por exemplo, não é preciso que o nome de Midoriya mude ou que All Might pareça mais com Superman e Capitão América. Afinal, o universo de Kohei Horikoshi funciona muito bem da forma que é.

E se concentrando nos alunos

Sem dúvidas, o coração e alma da história são os alunos da classe 1-A do Colégio UA. Apesar de mudar, com frequência, a perspectiva entre heróis e vilões, a série se mantém focada em Midoriya e seu amigos. Assim, de forma brilhante, o público consegue enxergar esses personagens sob diferentes pontos de vista. Como resultado disso, vemos os aspirantes a heróis alcançarem performances genialmente genuínas, obtendo acesso aos seus lados positivos e negativos. Ademais, concentrar o enredo em jovens aprendendo como se tornar heróis já funcionou outras vezes e tem tudo para dar certo novamente.

Tal qual Sky High

É fã de super-heróis e nunca assistiu o filme Sky High da Disney? Ah, para né. Se existe alguma narrativa que se aproxime do que Horikoshi criou para My Hero Academia, é essa. Em suma, o longa de 2005, mesmo sendo uma década mais velho que o universo de Deku, compartilha muitos elementos com o mesmo. Só para ilustrar, prestigiada família Stronghold, é formada por dois dos maiores super-heróis do mundo. No entanto, seu filho, Will, nasce sem nenhuma habilidade extraordinária. Porém, o jovem protagonista passa a frequentar uma escola para aspirantes a heróis. Assim, ele finalmente consegue encontrar e dominar seus poderes e seguir o caminho para se tornar um herói profissional. E então, já viu isso em algum lugar? Embora o filme não tenha sido massivamente bem sucedido, possuía um potencial inquestionável para o mesmo. Logo, seria válido se o live-action de My Hero Academia se inspirasse nessa produção.

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