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Como vivem os ricos na Venezuela?

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Como vivem os ricos na Venezuela? Mesmo com a crise, a Venezuela é um dos países mais afortunados do Caribe e um dos maiores produtores de petróleo bruto do mundo. O país abarca centenas de milionários como resultado da prosperidade do país na área petrolífera. Alguns deles frequentam o “La Esquina”, um dos poucos restaurantes que prosperam em meio à turbulência econômica. O estabelecimento, com moderno bar no jardim, está sempre lotado. Na parte interna, é possível vislumbrar uma parede só com opções de vinhos finos para os clientes, enquanto o menu inclui itens como carpaccio e azeite trufado. Este restaurante de Caracas está a um mundo de distância de grande parte da Venezuela, onde a inflação pode chegar a 10.000.000% neste ano, segundo informações da BBC. Com o salário mínimo em torno de R$ 20, a maioria das pessoas tem dificuldades para pagar a alimentação diária. Bom, nesta disparidade de realidades, ainda existem venezuelanos com costumes, tradições e consumos bem específicos.

“O que posso dizer? Não vou lhe dizer que sou um venezuelano típico ou que todos vivemos assim”, diz Mauricio Barragán à FT, enquanto faz as encomendas no bar do La Esquina. “Estou com sorte. Eu tenho dinheiro”.

Tradições no interior de um luxoso restaurante

Só o bife nas dependências do La Esquina custa 35,5 mil bolívares (R$ 45,00). Acrescente uma garrafa de Pascal Chatonnet Bordeaux e a comanda salta para aproximadamente R$356,00. Os costumes interligados à elite venezuelana são realmente espalhafatosos, pensando em um contexto geral. Contudo, o restaurante La Esquina não é o único que “abriga” a nata mais rica do país. Lola, extremamente luxoso, também é um restaurante com preços inacreditáveis. A diferença dele é que o público-alvo é mais voltado para jovens (ricos).

Durante o dia, os clientes optam por frequentar o Fresh Fish, também em Caracas, para comprar sanduíches glamourizados. As prateleiras estão sempre cheias de caviar alemão, champanhe francês e azeite espanhol. “Sabemos que somos os poucos afortunados”, diz o consultor financeiro Edwin Figueroa para a FT, enquanto descarrega suas compras no caixa. “Ninguém neste lugar pode afirmar seriamente ser afetado pelas dificuldades que a maioria dos venezuelanos está sofrendo”.

Venezuelanos bastante afortunados dentro e fora do país

Como vivem os ricos na Venezuela? Ou, para ser mais específico: quem são os benditos afortunados do país? Bem, um dos homens mais ricos do mundo, inclusive, é oriundo da Venezuela. Com patrimônio líquido estimado em R$15 bilhões, Juan Carlos Escotet é o fundador do grupo bancário Banesco, de Caracas. O Banesco está presente no Panamá, na República Dominicana, em Porto Rico, na Colômbia e nos Estados Unidos. Em 1986, ele fundou sua própria corretora, acrescentando serviços bancários.

Julio Martín Herrera Velutini também não fica para trás. Ele faz parte de uma geração de banqueiros que se formaram no círculo da Bolsa de Valores de Caracas, no Banco Central da Venezuela, no final dos anos 1980 e início dos anos 1990. No final de 2009, fundou o Bancredito International Bank, Corporation, o Bancredito Foundation & Group, o Helvetica Financial Group e muitas outras instituições em todo o mundo. Está envolvido e adquiriu outras instituições financeiras, como a Consultiva International Group.

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