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Conheça 5 maneiras estranhas de comprovar que alguém estava morto antigamente

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Em suma, a era vitoriana durou a maior parte do século XIX. Basicamente, foi um período de prosperidade e paz para o povo britânico. Tal período foi marcado pelo auge e consolidação da Revolução Industrial e pelo surgimento de novas invenções. A era vitoriana foi uma época de muitos avanços tecnológicos. Tanto que muitas das máquinas e dispositivos criados na época são usados até hoje. Mas nem de tecnologias e avanços essa época viveu.

Não importa em que época fosse, a única certeza que se tinha e se tem da vida é a morte. Mas muito antes da medicina forense aparecer as pessoas tinham seus métodos de analisar se uma pessoa estava realmente morta. No século XIX, existiam várias formas estranhas de provar se uma pessoa estava morta. Mostramos aqui algumas delas.

1 – Caixões de segurança

Esse método foi muito popular por vários séculos. As pessoas eram enterradas. Contudo, se por acaso alguém fosse enterrado vivo dentro do caixão, a pessoa teria disponível um cordão, conectado a um sino que estaria na superfície. Puxando a corda, o sino tocaria e avisaria as pessoas do cemitério que ele estava vivo.

O fato assustador é que o corpo incha quando é enterrado. E quando isso acontecia poderia ser que o corpo morto tocasse o sino. E o coveiro poderia ser alertado por um cadáver em decomposição.

2 – Batimento nos dedos

O dedo era a principal parte do corpo, usada na época para verificar o batimento cardíaco. Algumas pessoas acreditavam que segurar a ponta do dedo de um cadáver, em um bom ouvido, poderia revelar batimentos bem fracos.

Segundo o Dicionário Biográfico Internacional dos Escritores, de 1902, o vitoriano Dr. Collongues inventou dois aparelhos que substituíram o teste do dedinho. Em suma, eram o dinamoscópio, que media as vibrações de um corpo vivo, e o necroscópico, que identificava e declarava o óbito a partir dos pulmões, coração e cérebro.

3 – Mortuários à espera

Esses mortuários eram comuns no fim do século XIX, na França e na Alemanha. Em síntese, eles dispunham os corpos que poderiam se decompor. Posteriormente, esses cadáveres eram vigiados em tempo integral pelos trabalhadores do necrotério. E muitas vezes esses lugares abriram a janela para que o público olhasse do lado de fora.

Várias pessoas acreditam que foram esses mortuários, que começaram a tradição de trazer flores para os mortos. Surpreendentemente, era porque o perfume disfarçava o odor da necrose.

4 – Língua

Outras pessoas acreditavam que a língua era o segredo para verificar a morte. O médico francês, conhecido como Laborde, acreditava que era possível usar substâncias estimulantes, como suco de limão e vinagre, para reagirem com o tecido da língua.

Esse médico dizia ter conseguido reanimar uma mulher, supostamente morta, puxando sua língua por horas. Por outro lado, o seu projeto de máquina puxadora de línguas não foi para frente.

5 – Galvanismo

Esse foi um método vitoriano que mais se aproximou dos métodos atuais de confirmação mortuária. Ele foi criado por Luigi Galvani, que foi um pioneiro nos estudos de bioeletricidade. O método se resumia em aplicar eletricidade em cadáveres. Em suma, o intuito era relatar reações. Ele e sua esposa foram os precursores da noção de estímulos elétricos, entre os músculos e os nervos.

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