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Conheça a copaternidade e descubra como é possível ter filhos com os seus amigos.

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Ter um filho é uma decisão muito importante na vida de qualquer pessoa e envolve várias questões importantes. Uma delas é encontrar uma pessoa certa para ter um filho. Mas e se essa pessoa certa não for o seu parceiro romântico? Seria possível ter uma família que não se resume à duas ou mais pessoas romanticamente unidas? Sim, e nesse contexto, é que surge a copaternidade, uma nova forma de ter uma família, que foge ao comum.

Dependendo de suas convicções, família pode ser qualquer grupo de pessoas que compartilham o amor. E em um mundo tão plural e diverso, já vimos diversos tipos de família que fogem ao tradicional. Tem filhos que são criados apenas com o pai ou apenas com a mãe, com dois pais ou duas mães. Outros com avós, tios, padrinhos, vizinhos e por quem quer se disponha a amar e cuidar de uma criança. E por que não fazer isso com uma pessoa que você ama e confia, mas não romanticamente, como ou irmão um amigo, por exemplo? A copaternidade é isso, escolher ter um filho com alguém que você ame, confie e esteja disposto a embarcar com você nessa aventura que é criar filhos.

Co-paternidade

A copaternidade se tornou muito popular, nos últimos anos, entre pessoas que desejam começar um família com pessoas que não sejam necessariamente seus parceiros românticos. Nada mais é do que dividir a paternidade de uma criança, as responsabilidades do lar e da educação de um filho, entre pessoas sem vínculos sexuais e românticos. Geralmente, são irmãos ou amigos que decidem gerar ou adotar um filho para criar juntos. Como uma família igual a qualquer outra.

Segundo uma pesquisa realizada em 2018 pela Universidade de Montfor, no Reino Unido, uma das principais razões pela qual mulheres decidem congelar seus óvulos, é porque não encontraram um parceiro ideal para iniciar uma família. Mas os tempos são outros, e hoje em dia, existem outras alternativas para pessoas que têm o sonho de ter uma família. Esse pacto criado originalmente entre mulheres, pode ser visto como um ato revolucionário contra a formação tradicional de uma família “natural”.

E embora não sejam convencionais, esse tipo de relação tem se mostrado bastante positiva para os filhos. Uma pesquisa da Universidade de Chicago mostrou que crianças criadas sob essa dinâmica familiar tem a mesma ou mais probabilidade de terminar uma carreira universitária, por exemplo.

Por ainda ser algo novo, e não existem muitas estatísticas a respeito. Mas uma pesquisa de 2017 constatou que 58% das mães solteiras consideram criar um filho, com uma pessoa que não seja seu parceiro romântico, como um amigo ou uma irmã.

Hoje, o interesse por esse tipo de opção aumentou bastante. Inclusive, existem até páginas especializadas para atender mulheres que desejam adotar uma criança nessa dinâmica.

Uma família nada convencional

Sarah e Kae não são namoradas, esposas ou algo do tipo. Elas são melhores amigas, que decidiram viver uma maternidade compartilhada. As duas se conheceram na faculdade e são amigas há mais de 15 anos.

Alguns anos atrás, as duas amigas se sentiram na necessidade de ajudar os outros, e começaram a se perguntar como poderiam fazer isso. Na época, Sarah trabalhava em um berçário e Katie também trabalhava no setor de saúde. Eles já moravam juntas e dividam as despesas da casa, como qualquer dupla de amigos. Até que elas decidiram, que iriam começar uma família, e adotar uma criança.

A primeira filha de Sarah e Kae chegou à sua porta quatro dias depois do nascimento. Registrada como mães adotivas, o casal de amigas recebeu uma ligação a respeito de um bebê que precisava de um lar. Elas não pensaram duas vezes, era o momento de começar a família que tanto queriam.

Anos depois, elas descobriram que o meio-irmão de sua filha também precisava de um lar, e então, decidiram adotá-lo também. Depois de uma longa batalha no tribunal, as amigas obtiveram uma decisão histórica em um tribunal canadense. Elas conquistaram a custódia das duas crianças como parceiros platônicos. E assim, elas se tornaram uma bela família.

E você, o que acha disso? Já tinha ouvido falar sobre copaternidade? Teria um filho com um amigo? Conta para a gente nos comentários e compartilhe com os seus amigos.

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