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Conheça a história do homem que ganhava US$ 40 mil por dia fraudando cartões de crédito

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Aos 10 anos de idade, Brett Johnson cometeu seu primeiro crime. Nessa época, ele não tinha o que comer em casa e roubou de um mercado para se alimentar. Depois disso, ele percebeu que a prática era fácil para ele. Por isso, Brett começou a voltar para casa com eletrônicos, brinquedos e artigos domésticos. E claro, ele não parou por aí. Anos mais tarde, Brett continuaria como vivendo fora da lei, mas agora, ganhando US$ 40 mil por dia.

Entre os finais dos anos 1990 e início dos 2000, Brett Johnson se tornou um dos maiores fraudadores de cartões de crédito. Também vale lembrar que, nessa época, a segurança digital não era tão discutida e esse tipo de golpe acabava não sendo combatido como é hoje.

Ele aproveitou a vulnerabilidade da segurança digital da época

Enquanto as compras virtuais davam os primeiros passos, os lojistas ainda faziam cópias em papel carbono de cartões usados nas lojas. Assim, Brett Johnson foi um dos muitos criminosos que aproveitou a brecha na segurança digital para iniciar um negócio milionário. Dito isso, podemos afirmar que para Brett, começar as fraudes não foi muito difícil.

Ainda em sua família, Brett, de certa forma, seguiu os passos da mãe. Quando pequeno, ele já estava acostumado a viver em uma família de golpistas e, sua mãe, por exemplo, costumava realizar pequenos roubos em mercados locais. Mas, para além disso, ela também o incentivava a fazer o mesmo. Logo, com o dinheiro da venda de mercadorias furtadas, Brett conseguiu entrar na Universidade do Kentucky, nos Estados Unidos. Lá, ele teve seu primeiro contato com o “ShadowCrew”, um dos primeiros fóruns de discussão sobre delitos virtuais, ou pelo menos, um dos primeiros de que se tem notícia.

Para entrar no fórum, você precisava “confiar” nas pessoas com quem estava conversando. Isso porque, todos escondiam suas verdadeiras identidades e também podiam criar documentos falsos. Inicialmente, a criação de identidades falsas era o principal negócio do fórum. Contudo, em pouco tempo, o negócio se tornou maior e logo, os usuários passaram a fraudar cartões de crédito.

Brett Johnson conseguiu escapar do FBI

Já com o esquema em vigor, um usuário do fórum acabou levantando suspeitas e foi pego pela polícia. Albert Gonzalez, mais conhecido como “CumbaJohnny”, foi pego depois de passar mais de 40 minutos em frente a um caixa eletrônico. Depois de ser identificado, Gonzalez foi acusado de ser o líder do “ShadowCrew”. Desse modo, para salvar a própria pele, o criminoso decidiu ajudar o FBI.

Como todos deviam confiar uns nos outros, Gonzalez explicou aos usuários do fórum que todos deveriam usar uma VPN na rede para uma suposta proteção. Contudo, isso seria o que levaria o FBI a capturá-los. Em outubro de 2004, o FBI realizou a maior operação contra cibercrimes de sua história. Ao todo, 33 pessoas foram presas, mas Brett Johnson não estava entre os detidos.

Ao invés de utilizar a VPN de Gonzalez, Brett optou por uma VPN “segura”. Entretanto, o método não adiantou muito, uma vez que o FBI estava na sua cola, e ele acabou sendo pego em 2005. Depois disso, o “novo líder” do “ShadowCrew” passou a usar seus conhecimentos em operações do FBI. No entanto, logo foi descoberto que ele nunca havia saído do mundo do cibercrimes nesses 10 meses junto da polícia.

Nos últimos quatro meses de trabalho, Brett levantou US$ 600 mil, mas acabou não conseguiu aproveitar o dinheiro. Preso novamente, ele cumpriu uma pena de 10 meses, pagou fiança e foi liberado. Hoje, Brett Johnson é palestrante e fala sobre segurança digital e proteções para o sistema bancário.

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