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Conheça ”A Morte Branca”, o maior sniper de todos os tempos

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Todo mês de dezembro é igual para os finlandeses. Afinal, os olhos do mundo se voltam para a Finlândia. Ali, está Rovaniemi. Encravada no Círculo Polar Ártico, a localidade tornou-se famosa por um simples motivo: ser a cidade de Papai Noel. Entretanto, dezembro não é ilustrado somente por lúdicas histórias de Natal. O mês, com sua chegada, na Finlândia, faz muita gente recordar de outro personagem tão famoso quanto o Papai Noel, o sniper Simo Häyhä, conhecido também como a Morte Branca.

Para quem não sabe, o lendário franco-atirador é considerado o mais letal da história. Com 505 mortes no currículo, o sniper Simo Häyhä, hoje, está enterrado, na pequena cidade de Ruokolahden, que possui pouco mais de 5 mil habitantes. Diariamente, seu túmulo recebe visitantes de todo o mundo e sua história segue sendo cultuada, em sites e vídeos na internet.

Morte Branca

Simo Häyhä nasceu em 17 de dezembro de 1905. Relatos e registros o apontam como um atirador extremamente eficaz. O sniper conquistou tal fama durante a Guerra de Inverno, que ocorreu entre 1939 e 1940.

Durante o conflito com a União Soviética, serviu o Exército finlandês, por um período de 100 dias. Além dos usuais inimigos, o sniper teve que enfrentar outros problemas, como por exemplo, temperaturas de até -40ºC.

Para se camuflar em batalha e em meio à neve, vestia-se totalmente de branco. Assim, abateu soldados inimigos numa média de quase um por hora. “Fiz o que me mandaram fazer”, contou, anos depois.

Logo no final da guerra, em 1940, o sniper foi ferido por um tiro na mandíbula. Simo Häyhä foi resgatado por soldados aliados. De acordo com relatos históricos, ficou inconsciente, até a assinatura do tratado de paz.

Com o fim do conflito, foi promovido de cabo a primeiro-tenente. Essa, segundo relatos, foi a ascensão mais rápida da história do exército da Finlândia. Atualmente, em Ruokolahden, Häyhä é mais do que um herói.

O sniper segue sendo lembrado como um homem bondoso, que fazia trabalho voluntário e se recusava a ensinar crianças a atirar. Muitos lembram até de seu carro, no período pós-guerra: um Fusca amarelo.

O sniper morreu em 1º de abril de 2002, num abrigo para veteranos de guerra, aos 97 anos.

Outro sniper de renome

Outro sniper, que fez história foi Vassili Zaitsev. O franco-atirador de Stalingrado inspirou o filme ‘Círculo de fogo’, e ele matava de quatro a cinco alemães todos os dias. “Use cada bala com consciência, Vassili”, recomendava-lhe seu pai, quando ele era criança, enquanto caçavam lobos na taiga.

Suas impressionantes memórias, da época em que foi franco-atirador, foram recém-publicadas na Espanha, pela editora Crítica. Vassili Zaitsev, na época, foi condecorado como herói da União Soviética, durante a Segunda Guerra Mundial.

Mesmo seu ofício sendo difícil e atroz, o sniper, segundo sua contagem particular, chegou a abater 242 militares alemães, incluindo 11 franco-atiradores. Durante a guerra, abater atiradores do lado inimigo era uma das prioridades desses combatentes.

Vassili Zaitsev estudou em uma escola técnica de construção. Em seguida, estudou contabilidade e, então, tornou-se inspetor de seguros. Em 1937, foi convocado e entrou como marinheiro, na frota do Pacífico.

Em busca de ação, pediu para entrar numa companhia de fuzileiros. E foi assim que Vassili Zaitsev foi parar em Stalingrado. Chegou como suboficial em 21 de setembro de 1942. De acordo com o seu diário, foi como pousar no inferno.

Ali, já quase no fim de outubro, um coronel observa como Vassili Zaitsev eliminava seus inimigos. Com três disparos de seu fuzil padrão de infantaria, por exemplo, o soldado matava vários operadores através de uma metralhadora. “Arranjem um fuzil de franco-atirador para ele”, ordenou então o coronel.

E foi exatamente aí que trouxeram um Moisin Nagant 91/30. O coronel entregou a Zaitsev, dizendo: “Já foram três, continue a contagem”. E, assim, deu-se o andamento na carreira do sniper.

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