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Conheça a mulher que inventou o álcool em gel

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A pandemia de coronavírus já se tornou uma emergência de saúde pública global, com novos casos da doença a cada dia. Por ser um vírus mortal, as autoridades de todo mundo estão se mobilizando com a situação. As autoridades querem conter o surto e identificar toda a rota do coronavírus. Enquanto uma vacina para a doença ainda não fica pronta, a principal preocupação agora e evitar o contágio da doença.

A principal forma de contágio era por vias respiratórias e contato com pessoas infectadas. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o coronavírus pode também sobreviver nas superfícies durante algumas horas ou então até dias. Por causa disso, os órgãos oficiais indicaram as medidas que são necessárias, para tentar diminuir a disseminação do vírus.

Uma delas é a higienização das mãos. Para fazer isso, pode ser tanto com água e sabão, quanto com álcool em gel. Esse segundo produto logo, virou o item mais desejado e procurado por todos nessa pandemia, em que vivemos. Isso porque o álcool em gel que tem concentração de 70% conseguem destruir a camada externa do vírus. E com isso, acaba qualquer chance de contaminação.

Lavar a mão com água e sabão por, pelo menos, 20 segundos ainda é mais eficaz no combate ao vírus. Mas aquelas pessoas que precisam sair de casa e não terão o acesso a uma pia o álcool em gel é a melhor solução. E ele é fácil de se carregar.

Inventora

Agora, todos estão à procura desse produto, mas quase ninguém sabe quem o inventou. Essa invenção veio e uma mulher latina, a enfermeira Lupe Hernandez. Ela desenvolveu a fórmula para o álcool em gel em 1966, quando ainda era uma estudante de enfermagem.

Hernandez estudava na cidade de Bakersfield, na Califórnia, quando ela começou a se preocupar com uma coisa. Ela viu que água e sabão nem sempre estavam disponíveis para os profissionais da área da saúde, em todo o processo, antes e depois de lidarem com os pacientes.

E todos sabem que a assepsia é necessária, quando um profissional vai entrar em contato com o paciente. Com essa preocupação em mente, Hernandez descobriu que a melhor solução seria levar o álcool, em forma de gel, para os lugares. Porque assim seria possível usá-lo, quando água e sabão não fossem uma opção.

O álcool consegue matar os germes e bactérias e logo evapora. Quando Hernandez viu o potencial da sua invenção ela logo patenteou a ideia. O álcool em gel, antigamente, era usado somente em consultórios e hospitais. Mas a partir dos anos 1980, ele passou a ser comercializado para todo mundo.

Infelizmente, não se sabe muito sobre a vida de Lupe Hernandez. O único registro mais recente sobre a enfermeira é no livro de enfermagem e liderança profissional chamado “The Growth and Development of Nurse Leaders, Second Edition”, de 2019.

Melhor álcool

Ácool gel

Quando o assunto é combate ao coronavírus, segundo o Conselho Federal de Química (CFQ), o melhor tipo de álcool é o em gel. E que ele seja composto por 70% de álcool etílico. Em soluções maiores a eficácia do produto diminui por causa da rápida evaporação. E isso diminui o tempo de contato do produto com o vírus.

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