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Conheça a bailarina polonesa que teria matado soldados nazistas

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Franciszka Mannówna era uma linda bailarina polonesa. Ela participou de vários espetáculos e competições ao longo de sua carreira. Incluindo competições internacionais. Mannówna era presença regular em um clube chamado Melody Palace, localizado em Varsóvia, em um período que antecedeu a Segunda Guerra Mundial e sua prisão.

Mannówna, em 1943, foi enviada para fora da Polônia, acreditando que conseguiria escapar rumo a América do Sul. No entanto, ela e outros pessoas que foram enganadas e enviados diretamente para os campos de concentração em Auschwitz.

Auschwitz

Aos prisioneiros foi informado que eles tinham chegado em Bergau, para serem desinfetados antes que pudessem cruzar com a fronteira da Suíça e então foram encaminhados a um vestiário que ficava ao lado de uma câmara de gás. Enquanto se despia, Mannówna teria seduzido os guardas que ficavam vigiando os banheiros.

Ela teria levantado sua saia, de forma que sua coxas ficassem expostas para os guardas. Depois, sensualmente ela retirou sua blusa. Quando já estavam distraídos, Mannówna puxou a arma do soldado, disparando dois tiros na barriga de um e atirando em uma das pernas do outro. As outras mulheres que estavam no vestiário se juntaram a ela, entretanto, nenhuma conseguiu escapar.

O professor e historiador Robert Jan van Pelt quando consultado a respeito de tal fato afirmou: “É muito difícil estabelecer a verdade sobre o que aconteceu naquele vestiário em uma data de outubro de 1943. A linha de provas é muito tênue. Sabemos que uma revolta aconteceu na chegada do transporte, porque um documento alemão de dezembro de 1943 diz que dois homens da SS que ajudaram a controlar a revolta, Rudolf Grimm e Fritz Lackner, receberam uma medalha por isso. Mas o documento não descreve a natureza da revolta, ou qualquer outro detalhe.”.

A história ao longo da história

Ao longo da história, o fato foi contado de muitas maneiras e nos relatórios sobre o ocorrido não constavam o nome da mulher que teria efetuado os disparos, apenas que os soldados haviam sido feridos. “A ideia de que a mulher podia ser uma dançarina, até onde eu sei, foi mencionada pela primeira vez em 1946 por Eugen Kogon, sobrevivente do Holocausto e historiador, que não estava em Auschwitz mas em Buchenwald”, acrescentou Van Pelt.

Apesar da história não ser clara em relação a tudo o que ocorreu naquele dia, o fato mais importante é que um ato incrível de resistência aconteceu e a coragem de uma mulher para contra-atacar algo tão obscuro quanto o que estava acontecendo deve ficar em nossa memória para sempre.

“O incidente foi passado de boca a boca e logo se tornou uma lenda. Sem dúvida, esse ato heroico de uma mulher diante da morte deu apoio moral para cada prisioneiro. Percebemos que se ousássemos levantar a mão contra eles, essa mão poderia matar; eles também eram mortais”, escreveu Wieslaw Kielar, um sobrevivente de Auschwitz em seu livro de memórias.

A história de Franciszka Mannówna foi adaptada para um filme de 1965, A Prayer For Katerina Horovitzova, onde uma jovem bailarina é feita refém por autoridades alemãs durante um tempo na guerra na Itália. Quando a personagem percebeu que seria executada, ela atirou em dois guardas na porta da câmara de gás.

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