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Conheça a bizarra história de amor entre uma mulher e um golfinho

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Histórias de amor são sempre algo gostoso de ouvir, quando não terminam em tragédia é claro. O mundo possui bilhões de pessoas e cada uma delas certamente possui um caso de amor para contar. E olha que nem estamos falando apenas sobre relacionamentos entre um casal… O amor transcende isso. Você pode ter uma excelente relação com seus amigos, família e até mesmo com seus bichos de estimação. Tudo isso pode render boas histórias.

Já que mencionamos os bichos de estimação, eles são realmente fascinantes não é mesmo? Parecem ser as únicas criaturas capazes de nos cativar imediatamente, apenas com um olhar. Isso sim é amor verdadeiro! Geralmente acontece com gatos, cães, coelhos… Animais do tipo. Mas como seria essa relação com um golfinho, por exemplo?

Margaret Lovatt chega ao laboratório

Assim como a maior parte das crianças, Lovatt cresceu escutando contos e fábulas em que os animais podiam se comunicar com os humanos. Ela sempre fantasiou muito sobre o assunto e, ao contrário da maioria de nós, à medida que ela crescia nunca deixou de acreditar que um dia isso poderia ser possível.

Durante o natal do ano de 1963, enquanto tinha seus 20 anos, Lovatt ficou sabendo do cunhado que existia um projeto de um laboratório secreto que estava trabalhando com golfinhos. Ela decidiu então que faria uma visita ao laboratório… Estava curiosa. Ao chegar lá, foi recebida por Gregory Bateson, um grande intelectual do século passado.

Ele estranhou bastante a visita da mulher, visto que tudo era mantido em sigilo, no entanto, cedeu e permitiu que ela tivesse contato com os golfinhos. Lovatt afirmou que faria anotações enquanto estivesse com os animais.

Embora não tivesse nenhum tipo de conhecimento científico ou coisa do tipo, se mostrou uma excelente observadora de golfinhos, fazendo anotações bastante importantes. Bateson decidiu então incluí-la no projeto, que por sinal era financiado pela NASA, deixando que os visitasse quando quisesse. Ela lembra que haviam 3 golfinhos, “Peter, Pamela e Sissy. Sissy era o maior. Pamela era muito tímida e temerosa, e Peter era um jovem. Ele estava envelhecendo sexualmente e um pouco selvagem“.

O ambiente em que eles se encontravam era bastante propício para aproximar a relação com os humanos. Construído por Dr. John Lilly, um neurocientista norte-americano, a intenção era que as criaturas fossem capazes de desenvolver sons parecidos aos produzidos pelos humanos. Desde o ano de 1949 Lilly tinha interesse em se conectar de alguma forma com os golfinhos. Ele era impressionado com o tamanho do cérebro desses animais, bem como com sua inteligência.

Chegou a fazer algumas experiências na tentativa de se comunicar, e surpreendentemente, obteve resultados positivos. Publicou todas as suas descobertas no livro Man and Dolphin (O Homem e o golfinho), que foi um bestseller. E foi no ano de 1964 que Lovatt apareceu.

Começa o experimento

A mulher agarrou o sonho de Lilly na expectativa de conseguir aprimorar a comunicação com os golfinhos. Ela passava dias junto a eles, realizando atividades que os estimulassem a emitir sons humanos. No entanto, ainda precisava voltar para casa todas as noites.

Ela não gostava de ter que deixá-los, e foi aí que tomou uma atitude extrema: disse à Lilly que queria se mudar de vez para o laboratório. Que construiria uma espécie de casa no local, e em seguida encheria de água alguns de seus ambientes. Isso permitiria que um golfinho entrasse dentro de sua casa quando quisesse.

Ela  escolheu trabalhar com Peter, visto que era o único dos  3 que ainda não havia emitido nenhum “som humano”. O experimento com ele duraria 6 dias, em que Lovatt permaneceria isolada, dormindo em uma cama um pouco acima da água, e fazendo suas anotações em uma mesa suspensa no teto. No sétimo dia Peter voltaria a conviver normalmente com os outros 2 animais.

Durante o processo, ela o encorajava a dizer “Olá Margaret”, mas parece que o golfinho tinha muita dificuldade com a letra “M”. Faziam essas atividades de treinamento 2 vezes por dia, mas Lovatt garante que os momentos em que mais interagiam era quando não tinham atividades para fazer.

Ela conta o seguinte: “Ele estava muito interessado em  minha anatomia. Se eu estivesse sentada aqui e minhas pernas estivessem na água, ele surgia e olhava a parte de trás do joelho por um longo tempo. Ele queria saber como aquilo funcionava e eu fiquei encantada“.

De acordo com Andy Williamson, veterinário envolvido no experimento, enquanto ela passava as lições para o golfinho, ao mesmo tempo ele ia recebendo impulsos sexuais. Andy afirmou que tinha certeza de que o golfinho tinha muitos pensamentos sobre isso.

Lovatt e sua história de amor com Peter

Ela lembra que as coisas começaram a ficar complicadas. As frequentes excitações do golfinho começaram a atrapalhar as lições, então uma solução encontrada pela mulher foi “aliviar manualmente” a vontade do animal. Segundo ela: “Eu permiti isso. Não estava desconfortável, desde que não fosse difícil. Isso só se tornaria parte do que estava acontecendo, como uma coceira – simplesmente me livraria dela, aranhando-a e seguindo em frente“.  Ela sempre enxergou o ato como algo precioso e que fazia com respeito.

Ainda lembra: “Peter estava ali e sabia que eu também estava. Não era sexual da minha parte. Sensível talvez. Parecia-me que  fazia o vínculo ficar mais próximo. Não por causa da atividade sexual, mas pela falta de ter que continuar a quebrar“.

Bom, o que ninguém esperava era o desfecho da história… A experiência foi por água abaixo assim que uma revista da época, chamada Hustler, publicou sobre os encontros sexuais que Lovatt tinha com o golfinho. Havia inclusive, uma ilustração bastante sugestiva.

Apavorada, ela  resolveu comprar todas as cópias que conseguiu da revista, mas nada disso a livrou de todo o constrangimento que estaria por vir. Ela conta que foi a pior experiência do mundo ler o que diziam sobre ela, no entanto, tentava ignorar visto que não era daquela forma que as coisas aconteciam de fato.

Ela não queria se afastar do experimento e nem de Peter; explica que não conseguia  chamá-lo de golfinho mais. Havia realmente  desenvolvido um tipo de amor pelo animal, e ele por ela. No entanto, o interesse dos pesquisadores foi diminuindo e consequentemente, o financiamento também. A pesquisa acabou mudando seus nortes, focando em entender as línguas próprias de outras espécies. Peter acabou sendo transferido para outro laboratório em Miami, onde acabou morrendo pouco depois por solidão.

E então pessoal, o que acharam? Já conheciam essa história? Compartilhem seus comentários com a gente aí pelos comentários!

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