Conheça Desmond Arthur, conhecido como o aviador fantasma

Apesar de não ser originário da Escócia, o aviador irlandês Desmond Arthur morreu em Montrose, depois um trágico acidente nas alturas. Inclusive, esse foi o primeiro acidente aéreo fatal registrado na Escócia, em 1913. Desde a morte de Arthur, o “fantasma do piloto” supostamente nunca deixara o antigo aeródromo, que agora é mais conhecido como Centro de Patrimônio da Estação Aérea de Montrose. Testemunhas oculares afirmam terem visto uma figura fantasmagórica de Arthur na superfície do local, exatamente onde o seu avião caiu. Conheça Desmond Arthur, conhecido como o aviador fantasma.

O Dr. Dan Paton, curador do Centro de Patrimônio da Estação Aérea de Montrose, revelara que o mais recente vislumbre do tenente Desmond Arthur aconteceu no ano de 2018. Ele disse que o “fantasma” estava vestido com equipamentos antiquados de voo, parecidos com o que uma figura fantasmagórica vestia quando fora avistada em 2016. Alguns acreditam fielmente que as aparições estranhas estão relacionadas com o espírito de Desmond Arthur. Mito ou verdade? O que as pessoas realmente viram? Você acreditaria em uma história dessas, ainda mais quando a ciência provavelmente a desmistificaria em questão de segundos?

O aviador fantasma

A história de Desmond Arthur é um clássico em termos de fenômenos paranormais. É um dos casos mais notáveis ​​sobre o assunto e não apenas para as numerosas testemunhas existentes, mas também por causa da particularidade narrativa, sua tragédia e o drama humano circunscrito. Ele tinha apenas 29 anos quando perdeu a vida. Na época, ninguém conseguia acreditar na mera possibilidade do “espírito inquebrável” de Desmond sofrer qualquer tipo de acidente.

O acidente fatal aconteceu por volta das 7h30 da manhã do dia 27 de maio de 1913. Ele conduzia um biplano BE2 quando acabara perdendo o controle em uma queda fatal durante voo de rotina para a Baía de Lunan. A asa direita do avião saiu sem motivo e simplesmente colidiu no chão. Artur perdeu a vida quase que instantaneamente. Dois dias depois, o funeral foi realizado no cemitério de Sleepyhillock (Montrose), ao qual seus companheiros compareceram.

Aparições fantasmagóricas

Semanas após o ocorrido, um relatório do Centro de Patrimônio da Estação Aérea de Montrose estabeleceu as circunstâncias da tragédia. Aparentemente, o tenente Arthur não havia reparado uma das asas do biplano com precisão. Ninguém acreditara nos detalhes do relatório e, dali em diante, as aparições fantasmagóricas começaram a acontecer.

O major Cirilo Foggin foi o primeiro a presenciar as circunstâncias sobrenaturais. Na época, ele não disse nada por medo de perder o posto. Só conseguiu quebrar o silêncio quando outros oficiais ousaram compartilhar suas experiências. Consequentemente, uma histeria coletiva tomou conta de todas as pessoas que trabalhavam no local. Entre 1936 e a eclosão da guerra, em 1939, não houve acidentes fatais em Montrose e os pilotos atribuíram isso à “influência benigna de seu companheiro fantasmagórico“.

Finalmente, em 1917, um amigo do tenente Arthur decidiu realizar novas investigações. Ele era jornalista e editor de uma famosa revista de aviação, chamada The Airplane. Decidido a encontrar respostas contundentes, analisou relatórios e conversou com testemunhas e funcionários.

A histeria coletiva incendiou os ânimos novamente e tudo o que as pessoas queriam era encerrar o caso do tenente falecido, que permanecia sem esclarecimentos. Desmond Arthur havia sido acusado de incompetência de uma maneira em que os seus companheiros não aceitavam. Por isso, para eles, era completamente coerente avistá-lo perambulando pela estação aérea. Afinal, o fantasma estava em busca de justiça.

Bom, o que você acha de tudo isso? O luto pelo amado aviador fez com que os seus companheiros começassem a enxergar coisas que não existiam? Foi realmente uma histeria coletiva? Não deixe de compartilhar suas impressões conosco.