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Conheça o primeiro techno sport a chegar ao Brasil

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Se você é daqueles que ainda relaciona os jogos de videogames à salas fechadas, onde o jogador permanece sentado em frente a uma televisão, interagindo confortavelmente com o ambiente virtual, chegou a hora de rever os seus conceitos. A nova tendência de techno sports vem para mudar tudo o que conhecemos sobre videogames. Esse tipo de esporte tecnológico chegou ao Brasil recentemente e vem com a proposta única. A ideia é unir a experiência de realidade aumentada com a atividade física. Isso mesmo, sedentarismo nunca mais. O diferencial desses jogos é misturar as pirotecnias dos games com a movimentação e adrenalina dos esportes tradicionais. Aqueles onde o atleta tem que literalmente suar para vencer.

A novidade chega com a empresa brasileira Trianons. Ela trouxe o Hado, o primeiro techno sport do mundo a existir em solo tupiniquim. O game foi criado pela startup Meleap, do Japão, onde o techno sport já é muito popular. “Lá, os campeonatos são transmitidos na TV”, conta animado Juliano Kimura. Ele que já trabalha no mercado de games há quase 20 anos e é o fundador da Trianons. Conheça o novo esporte, que promete ser a novidade do momento entre os atletas e gamers do país.

O techno sport

Os jogos do Hado são ativados por meio de uma máscara de realidade aumentada. Além de um sensor de movimento, que fica acoplado ao braço do jogador. Assim, dispensa o uso de controles ou cabos. Tudo isso, para garantir que o jogador tenha total liberdade para se movimentar e interagir com o ambiente virtual.

Graças a essa tecnologia, é possível se aventurar em diversas modalidades. Na Ásia, o berço do game, há versões do jogo que as pessoas brincam de kart ou lutam contra monstros, por exemplo. Na primeira arena itinerante instalada em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, convidados puderam testar o novo jogo, em uma versão que simula uma espécie de queimada. Na exibição, os participantes tinham que jogar “bolas” de energia contra a equipe rival em uma partida de 80 segundos. Ao final do evento de lançamento, foram disputadas mais de 100 partidas do jogo.

“Cada jogador pode configurar uma estratégia própria, usando quatro atributos básicos: a velocidade do tiro, a velocidade de recarga, a força do escudo e o tamanho da esfera de energia”, explica Kimura. “É um jogo bem estratégico”.

Expansão

Agora, o plano da Trianons é expandir o negócio de techno sport por todo o país. A expectativa é que, ainda em 2020, pelo menos 13 arenas sejam instaladas por várias cidades para que mais pessoas possam se divertir com o Hado. A empresa já está em negociações com os setores de eventos, como shoppings, academias, clubes desportivos, laboratórios de inovação e institutos de educação.

“O público brasileiro é muito receptivo e engajado, tanto nas redes sociais, quanto na organização de eventos e campeonatos, então estamos muito animados com o futuro do techno sport por aqui”, afirmou Juliano.

No mundo inteiro, mais de 600 mil pessoas jogam o Hado. O jogo já foi distribuído por 10 países e tem cerca de 60 arenas funcionando atualmente. Diferentemente dos e-sports, que são jogados de forma convencional, com os atributos do Avatar escolhidos pelo jogador, os techno sports não. O legal aqui, é que o jogo exige esforço e condicionamento físico do jogador, mesmo que ele esteja imerso em um universo de realidade aumentada.

Para quem está de fora, pode parecer até entediante ou engraçado assistir uma partida onde todos os participantes estão vendados e fazendo movimentos estranhos. Mas para quem está ali, jogando imerso em uma outra realidade, a experiência pode ser realmente incrível.

E você, o que achou dessa nova tendência de techno sports? Gostaria de conhecer melhor? Conta para a gente nos comentários e compartilhe com os seus amigos.

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