Mundo Animal

Conheça o réptil brasileiro que andava como um cachorro

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Com o passar dos anos, o nosso mundo vai se modificando e, consequentemente, os componentes dele também. Assim Darwin defendia, os seres vivos estão em constante mudança e evolução. Pesquisadores e estudiosos percebem isso nos estudos sobre o mundo passado. Isso foi mas uma vez comprovado com uma descoberta apresentada por pesquisadores da UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro). Eles apresentaram ao mundo, em Uberaba (MG), o esqueleto de uma espécie de crocodilo que habitava o Triângulo Mineiro há aproximadamente 80 milhões de anos. O animal foi batizado como “caipira mineiro”, ou cientificamente falando, “Caipirasuchus mineirus”.

Diferente dos demais que conhecemos, a espécie não rastejava. O crocodilo caipira andava como um cão, era muito rápido e media cerca de 70 centímetros de comprimento, de sua cabeça à cauda. Segundo os estudiosos da universidade, o animal supostamente é primo de três espécies do gênero crocodiloforme encontradas na região de Monte Alto (SP). Essas são: Caipirasuchus paulistanus, Caipirasuchus montealtensis e o Caipirasuchus estemagmate. O da espécie mineira era um predador bastante ágil, segundo os estudos.

Fóssil

O animal era herbívoro (comia plantas) e também onívoro. Possuía quatro patas altas e sua forma de caminhar lembrava um cachorro que conhecemos hoje. Ele usava toda sua velocidade, maior do que dos demais animais do gênero, para atacar suas presas e alcançar vegetações mais altas para se alimentar. A espécie era terrestre, ao contrário dos demais crocodilos que habitavam a região no período. “A diferença para os jacarés modernos é que ele possuía hábitos terrestres e um andar ereto. Com sua porção ventral distante do solo, tinha um andar mais para cachorro do que para jacarés modernos, que praticamente rastejam-se”, disse o geólogo da universidade, Luiz Carlos Borges Ribeiro.

“Ele é primo dos crocodilos encontrados em São Paulo. Não é a mesma espécie porque alguns ossos têm formatos diferentes e a couraça típica do animal, que reveste placas ósseas do crocodilo, estão espalhadas por todo o corpo do animal mineiro, e não somente na região do tórax como os exemplares encontrados em São Paulo”, completou. “Além disso, a cauda é mais curta e em forma cilíndrica. Isso tudo, e o fato de ser terrestre, nos fizeram concluir que se tratava de uma nova espécie que habitou o Brasil central no período”, finalizou o pesquisador. Segundo os especialistas, o animal não deixou herdeiros. Ele habitava a região no período Cretáceo Superior, cerca de 80 milhões de anos atrás.

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