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Conheça o robô japonês que é capaz de sentir dor

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Não restam dúvidas de que a robótica tem evoluído em uma velocidade incrível. Hoje em dia, os robôs já são capazes de fazer coisas inimagináveis até algum tempo atrás. Um detalhe que até então nos tornava mais vivos do que essas máquinas era a capacidade de sentir dor. Não que isso seja uma coisa boa, mas isso faz parte da nossa humanidade. Os robôs, em contrapartida, não podiam experimentar esse tipo de sensação no passado, mas o futuro pode mudar isso. Isso porque cientistas japoneses da área de robótica desenvolveram um robô infantil realista, que pode sentir dor. Ou pelo menos algo próximo a isso, considerando que estamos falando de uma máquina.

Recentemente, falamos aqui sobre fatos insanos sobre abusos sofridos por robôs. Isso de máquinas sentirem dor pode ser um pouco ainda mais perturbador. No primeiro momento, isso pode parecer algo cruel a oferecer a um robô. Mas os seus desenvolvedores garantem que isso pode ser bom para as máquinas. Segundo eles, isso pode ajudar os robôs a entenderem e simpatizarem melhor com seus companheiros humanos.

O robô sensível

O grupo de cientistas, da Universidade de Osaka, criou uma pele sintética que acompanha sensores, capazes de detectar sutilmente mudanças na pressão. Seja um toque leve ou um soco forte. E esse novo “sistema nervoso da dor” artificial foi implantando em um robô androide de criança. Agora, o robô é capaz de reagir às sensações, através de uma enorme variedade de expressões faciais.

O trabalho foi revelado por Minoru Asada, na reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Seattle, no mês de fevereiro. O robô criança, batizado de Affetto, foi apresentado pela primeira vez, em 2011. Na época, ele era apenas uma cabeça robótica realista capaz de fazer diversas expressões. Tais como sorrir e franzir a testa, por exemplo.

Isso só era possível graças ao material macio, parecido com a pele, que cobria o robô que se movia através de 116 pontos faciais diferentes. No novo projeto divulgado recentemente, o Affetto recebeu um corpo completo, com esqueleto artificial coberto de pele e um novo sensor tátil.

A tecnologia

Segundo seus criadores, o objetivo principal é criar robôs “sociais” mais realistas. Robôs capazes de interagir mais profundamente com os seres humanos. Isso poderia ser um sonho a longo prazo, mas na verdade, está mais próximo de se tornar realidade do que se imagina. O Japão já lançou vários robôs em casas de repouso, escritórios e escolas, como uma forma de lidar com o envelhecimento da população e com a diminuição da força de trabalho. Nos Estados Unidos, alguns estados também já estão experimentando robôs da vida real, para fazer o trabalho de patrulha das ruas.

Com base na teoria, esses robôs serão capazes de se comunicar de maneira mais autêntica e eficaz com os seres humanos, se passarem a impressão de que são vulneráveis e capazes de sentir dor como nós. No entanto, o neurocientista, da Universidade do Sul da Califórnia, Antonio Damasio, já deixou claro que não é a mesma coisa. Os robôs não irão propriamente sentir dor como nós, eles irão apenas computar um tipo de experiência interna.

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