História

Conheça o vidente judeu que enganou Hitler

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Erik Jan Hanussen costumava lotar plateias em Berlim, na Alemanha, em meados dos anos 20. Multidões se reuniam para ver de perto as previsões e adivinhações de um dos mentalistas mais importantes do mundo. O que muitos não sabiam é que o ilusionista tinha uma pessoa de sua confiança para lhe repassar as informações necessárias para ele fazer as “adivinhações” no palco.

Porém, Hanussen não estava contente apenas com a riqueza e a fama que estava ganhando. O mentalista, percebendo a ascensão do líder do partido nazista, ele começou a fazer amizade com integrantes de suas tropas, e acabou por se tornar uma pessoa de confiança de Adolf Hitler.

A amizade com o Führer

Naquela época, os poderosos novos amigos de Hanussen garantiam sua segurança. E como fazia com os espectadores de seus shows, ele também manipulava os membros do Reich de Hitler. O mentalista escondia a sua verdadeira ascendência judaica. Ele teria afirmado aos que o questionavam que tinha ascendência dinamarquesa.

Hanussen era filho de pais pobres e nasceu em 1889 em Viena, na Áustria. Desde a sua tenra infância ele já fazia demonstrações de sua clarividência, o que acabou fazendo com que ele fosse convidado a trabalhar em um circo. Aos 14 anos ele teria se apaixonado por uma mulher de 45 e fugido com ela antes de ir para Turquia onde fingia ser um cantor de ópera.

Seu nome verdadeiro era Hermann Steinschneider, e ele teria mudado seu nome no período da Primeira Guerra Mundial. Ele migrou para Berlim na década de 20. Onde ele começou a fazer shows de ilusionismo, leitura da mente e entre outros truques, que com o tempo se tornaram uma grande sensação na cidade alemã.

Hanussen conheceu Hitler no restaurante do Hotel Kaiserhof, onde o Führer estava hospedado. E segundo relatos, ele teria se encontrado com o líder nazista muitas outras vezes entre 1932 e 1933, assegurando ao ditador a sua ascensão através da leitura de suas mãos e até mesmo para avaliar inchaços em sua cabeça.

Quando eles não podiam se encontrar pessoalmente, reuniões por telefone eram comuns de acontecerem. Tudo corria bem, e Hanussen continuava a se apresentar para o grande público conquistado por suas famosas previsões até que jornal publicou uma acusação contra ele. O periódico acusava o mentalista de não ser dinamarquês, e sim judeu. Hanussen tentou contornar as acusações afirmando que apenas tinha sido adotado por pais judeus.

Porém, suas argumentações não foram suficientes e apesar de não ter sido totalmente rechaçado, ele foi colocado em uma posição sob fortes suspeitas. Em 24 de março de 1933, Hanussen estava atrasado para sua performance. Enquanto seus ajudantes de palco o procuravam, ele foi levado para uma floresta, onde foi morto com 3 tiros por membros da tropa nazista. Ele morreu aos 43 anos, e seu corpo foi achado por lenhadores da região.

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