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Conheça Peter Freuchen e descubra porque essa história é a mais interessante que você vai ver na vida

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Muita gente leva consigo o ditado: “viva o hoje como se fosse o último dia de sua vida”. É um pensamento que nos instiga a viver de forma mais intensa e aproveitar melhor tudo que fazemos. Pessoas que levam isso como estilo de vida tendem a ter um acervo muito grande de feitos e realizações de todas as espécies. No entanto, nem mesmo aquele que leva isso o mais a sério possível, pode ter sua história comparada com a de Peter Freuchen.

A história dele é realmente impressionante, principalmente pelo período em que viveu. Apenas para que você tenha ideia, Freuchen foi aventureiro, autor, ator, explorador, antropólogo, dentre tantas outras coisas não tão específicas assim. Ele nasceu na Dinamarca, no ano de 1886. Seus pais eram bem sucedidos e, para satisfazer o pai, foi estudar medicina na Universidade de Copenhague.

Embora estivesse  se esforçando, ao longo do tempo percebeu que não era muito bom em passar grandes períodos em um ambiente fechado. Também não era desses que é fã de seguir as regras de uma instituição. Decidiu então que se aventuraria por caminhos completamente diferentes, mesmo que não fosse de agrado do pai.

Começa então uma nova história

Logo após deixar a faculdade, acabou se juntando a um grupo de expedições. A primeira em que contou com sua participação foi rumo à Groenlândia, enquanto tinha apenas 20 anos de idade. A partir daí sua história nunca mais seria a mesma. Em uma dessas expedições conheceu a cultura dos inuítes, membros esquimós habitantes das regiões árticas. Ficou realmente apaixonado… Parecia ter encontrado seu lugar no mundo.

Passou um longo período ao lado desses povos e não se importava com o fato de caçarem focas, morsas, baleias, e até mesmo ursos polares. Na verdade, era algo que ele achava fascinante, até porque… Com toda aquela altura, essas práticas de caça eram algo que ele tirava de letra. Dentro de pouco tempo, conseguiu um casaco de pele de urso polar, e adivinhe… Ele mesmo conseguiu o feito de matar o urso, sozinho!

Entre os anos de 1910 e 1924, se dedicou a explorar territórios pelo Ártico, que até então ainda não haviam sido pesquisados. Também lecionava para estrangeiros sobre a cultura inuíte. Durante uma viagem pelo longo deserto de gelo da Groenlândia, acabou enfrentando uma forte tempestade, junto de sua tripulação. Ele tentou se salvar,  cobrindo o corpo com os trenós que tinha, mas acabou completamente enterrado sob o gelo.

Mas pensa que tudo acabou por aí? Nada disso! Como ele não carregava nenhuma ferramenta que pudesse ajudá-lo a sair dali, conseguiu uma forma de improviso que, no mínimo, é em diferente. Transformou as próprias fezes em uma espécie de punhal, que o ajudou a cavar o gelo e escapar da morte. Estranho? Sim, mas completamente eficiente!

E ainda tem mais…

Ele teve três esposas, de onde renderam bons frutos. Do primeiro relacionamento teve dois filhos. No entanto, sua esposa morreu devido a gripe espanhola de 1921. Um fato curioso é que a igreja católica, por algum motivo, se recusou a fazer o enterro da mulher. Dessa forma, Freuchen decidiu fazer ele mesmo. Que história, hein?

Ainda na década de 1920, decidiu voltar para a Dinamarca. Enquanto acontecia a Segunda Guerra Mundial, se envolveu no movimento de resistência dinamarquesa em oposição a Alemanha. Dentre seus grandes feitos no período, o maior deles foi a ajuda que deu aos refugiados nazistas. Ele também era judeu, portanto passou a ser perseguido. Inclusive, foi condenado à morte pelos nazistas, mas conseguiu fugir para a Suécia. No ano de 1924, se casou novamente. Dessa vez, com Magdalene Vang Lauridsen, herdeira da margarina.

Depois de 20 anos acabaram se separando e já no ano seguinte, se casou com Dagmar Cohn, que também não era pouca coisa. Ela era uma estilista de renome na época, responsável pela capa da revista Vogue de abril de 1947. Bom, depois de uma história cheia de grandes feitos, ainda estaria por vir algo para decretar como inacreditável, a vida de Freuchen.

No ano de 1956 foi convidado para participar de um programa de TV americano, naquele estilo “Show do Milhão”, sabe? O nome do programa era The $ 64,000 Question. Surpreendentemente, ele conseguiu responder todas as perguntas. Foi um entre os seletos cinco ganhadores do programa a ganhar 64 mil dólares!

Já no ano seguinte, foi condecorado com uma medalha de ouro pela Sociedade Internacional Benjamin Franklin, devido seu “serviço à humanidade e abertura de novas fronteiras”. Permaneceu casado com a terceira esposa até o dia e sua morte, ainda em 1957, após sofrer um ataque cardíaco.

E então pessoal, o que acharam? A história de Freuchen não é realmente interessante? Compartilhem suas ideias com a gente aí pelos comentários!

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