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Conheça Zelândia, o continente submerso no Oceano Pacífico

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O nosso planeta não cansar de nos surpreender. Devido a sua imensidão e tempo de vida, diversas coisas são segredos ainda para nós. Cientistas descobrem, diariamente, diversas coisas, como: novas espécies de animais, plantas e etc. Os arqueólogos buscam objetos perdidos que possam ajudar a decifrar o passado. Com isso, o mundo segue e vez ou outra, grandes notícias chocam todos. Uma delas que se destacou foi a existência de um continente de 4,9 milhões de quilômetros quadrados submerso. Esse não é citado nos livros de geografia ou história, mas realmente existe e está localizado ao lado da Austrália.

É uma descoberta recente até mesmo para os pesquisadores. Batizado de Zelândia, a crosta continental é formada por cadeias de ilhas da Nova Zelândia e da Nova Caledônia. A publicação no periódico da Sociedade Americana de Geologia foi feito por onze cientistas, confirmando a existência do continente. Eles demoraram tanto para encontrar a Zelândia por que apenas 5% do continente pode ser visto. O restante permanece embaixo d’água.

Apesar de novidade para o mundo todo, a Zelândia está sendo estudada pelos pesquisadores há pelo menos dez anos. “Essa não é uma descoberta repentina, mas uma realização gradual. Há dez anos não teríamos os dados acumulados ou a confiança da interpretação para escrever a pesquisa”, afirmou um dos cientistas envolvidos no estudo. Os geólogos usaram um conceito já existente para chegar a conclusão da existência do lugar. Bruce Luyendyk, que é geofísico da Universidade da Califórnia, Estados Unidos, cunhou o termo Zelândia em 1995. Isso foi para explicar a presença de um possível continente localizado no sudoeste do Oceano Pacífico. Porém, na época a sua ideia não teve grande absorção por parte da comunidade científica internacional.

Os cientistas então examinaram o seu conceito e reuniram evidências recentes sobre a Zelândia. Após isso, examinaram essas evidências a partir de quatro critérios utilizados por geólogos. Assim, determinaram se a enorme quantidade de rochas é um continente. Analisaram se a terra analisada é elevada acima da área (o fundo do oceano) que a rodeia. O segundo critério é se a região tem uma diversidade de três tipos de rochas, sendo elas: metamórficas, ígneas e sedimentares. Além disso, analisaram se a área que o possível continente ocupa é definida e tem uma crosta grossa. Os estudiosos estudaram se a porção de terra tem limites bem definidos em torno de uma região grande para ser considerado um continente.

Após tudo isso, eles conseguiram afirmar que a Zelândia é uma região unificada. Além do mais, os dados coletados pelos cientistas mostram que a Zelândia abrange aproximadamente a área da Índia. Porém, o país não pode ser considerado um continente, pois faz parte da Eusária a partir do momento que colidiu com a região há milhares de anos. Em um futuro distante, isso pode acontecer com a Zelândia. Uma parte do fundo do mar, chamado pelos geólogos de Cato Through, é a única parte que separa o novo continente da Austrália por 25 quilômetros.

Importância da descoberta

Não existe uma lista codificada de quantos continentes existem e quais os seus verdadeiros nomes. Para reconhecer um continente, não é necessário recorrer a qualquer órgão oficial. Enquanto alguns pesquisadores afirmam que já quatro continentes na Terra (Eurásia, Oceania, Antártida e América), outros dizem que são seis (América do Norte, América do Sul, Europa, Ásia, África e Oceania).

Uma parte interessante descoberta é a implicação econômica que trás a mudança na quantidade de continentes. Isso porque as Nações Unidas utilizam margens continentais para determinarem quais países são capazes de extrair recursos marítimos. Sendo assim, a existência da Zelândia pode trazer vários benefícios para a Nova Zelândia e países próximos.

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