Ciência e Tecnologia

Coreia do Sul pode estar desenvolvendo robôs assassinos

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Atualmente, um dos maiores medos da humanidade envolve a Inteligência Artificial (I.A). Até onde é capaz de ir nossa tecnologia, para dar a autonomia necessária para que máquinas sejam capazes de pensar por si só? E até onde isso não afetaria negativamente a existência humana na Terra? Não é novidade que pesquisadores do mundo inteiro trabalham para desenvolver robôs mais próximos de um ser humano, tanto em características físicas, quanto em habilidades.

O universo cinematográfico ainda tem a frequente mania de alimentar em nosso imaginário que um dia, as máquinas poderão se rebelar contra nós… A franquia de “O Exterminador do Futuro” é um bom exemplo. E por falar em tal saga, pode ser que a Coreia do Sul tenha a utilizado como fonte de inspiração. Isso porque surgiram boatos de que estariam desenvolvendo robôs assassinos.

O boicote

Após tomarem conhecimento sobre tal informação, cerca de 50 especialistas em I.A se uniram. A intenção é boicotar a Korea Advanced Institute os Science and  Technology (KAIST), que seria a responsável por desenvolver as máquinas autônomas assassinas. Eles chegaram a escrever um manifesto, onde um trecho diz: “Esta caixa de Pandora será difícil de fechar se for aberta. Assim como outras tecnologias proibidas no passado, como lasers ofuscantes, podemos simplesmente decidir não desenvolvê-las“.

Ainda há outro trecho que diz: “Pedimos que o KAIST siga este caminho e trabalhe em vez disso, nos usos da I.A para melhorar, e não prejudicar vidas humanas“. Devido ao enorme escândalo, a KAIST decidiu se pronunciar, afirmando que não estão construindo nada que possa nos colocar em risco. Sung-Chul Shin, que é presidente do instituto, afirma: “Não há intenção de se envolver no desenvolvimento de sistemas letais de armas autônomas e robôs assassinos“.

Acrescenta: “Reafirmo mais uma vez que a KAIST não irá conduzir nenhuma atividade de pesquisa contra a dignidade humana, incluindo armas autônomas sem controle humano significativo“. Em contrapartida, o responsável por organizar o manifesto, Toby Walsh,  alega que ainda precisa analisar a situação com outros 50 cientistas, antes de cancelar o documento.

Uma das sanções propostas no boicote, seria não trabalhar mais com o instituto e negar a hospedagem de seus cientistas em mais de 30 países. No entanto, os pesquisadores de fato trabalharam com tecnologia avançada, que poderia deixar um computador tomar decisões por si só. O maior medo é que a partir daí, pudessem surgir mísseis, submarinos não tripulados e drones, capazes de agir sem comando. Isso realmente poderia trazer robôs como os presentes em O Exterminador do Futuro, para a vida real.

Esforços pelo mundo

O próprio megaempresário da Teslas Motors, Elon Musk, apoia o manifesto e o boicote ao instituto. Ele irá entrar com um pedido para a Organização das Nações Unidas (ONU), afim de banir tecnologias como essa. Neste caso, mais de 30 países definitivamente cortariam suas relações com a KAIST.

Um dos pontos mais negativos de toda a história, diz repeito à relação com a Coreia do Norte. “Desenvolver armas autônomas tornaria a situação de segurança na península coreana pior, não melhor. Se essas armas forem feitas em qualquer lugar, elas certamente aparecerão na Coreia do Norte… E não terão escrúpulos em usá-las contra seus próprios desenvolvedores sul coreanos“, alega Walsh. De qualquer forma, o instituto continua alegando que não está desenvolvendo robôs assassinos. Até então, é preciso ficar alerta, mas podemos respirar aliviados.

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