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Criador de One Piece está supervisionando a adaptação da série para a Netflix

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Em janeiro, fomos surpreendidos pela notícia de que a Netflix havia encomendado dez episódios da série live-action adaptada de One Piece. Em seguida, março nos trouxe mais novidades sobre a produção, juntamente com detalhes de Cowboy Bepop. Agora, passados alguns meses, um dos roteiristas por trás do live-action de One Piece revelou o quão envolvido o criador da série original está com o novo projeto. Anteriormente havia sido divulgado que Eiichiro Oda atuaria como produtor executivo da série. No entanto, agora o projeto está cada vez mais perto de sair do papel. Então, foi revelado que Oda supervisionará diretamente a adaptação de sua narrativa.

Segundo Matt Owens, roteirista do live-action, Oda está intimamente envolvido com o trabalho. “Oda e sua equipe estão muito envolvidos. Eles lêem todos os nossos esboços e todos os nossos roteiros e fazem comentários”, explicou ele. Quando questionados se a equipe da Netflix fará alguma mudança na série original, ou se eles tomarão liberdade criativa, Owens comentou que é um ato de equilíbrio. “É sempre uma conversa entre nós, Oda e sua equipe. Sempre voltamos ao material de origem”, relatou o roteirista.

Visto que as alterações na adaptação de Avatar: A Lenda de Aang resultou no desligamento dos criadores da série do projeto, as adaptações da Netflix sempre geram um receio entre os fãs. No entanto, Owens tentou tranquilizar o público de One Piece. “A Netflix sabe o quão valiosa esta propriedade é e o que ela representa. […] Todas as alterações são apenas para tentar torná-la palatável para um audiência mais ampla e uma versão live-action dela”.

Os problemas da Netflix com a adaptação de Avatar

Há algum tempo atrás, em 2018, a Netflix surpreendeu o mundo ao anunciar uma série live-action de Avatar: A Lenda de Aang. Embora a animação seja aclamada ao redor do globo, os fãs ficaram divididos com a notícia. Visto que a tentativa da Nickelodeon de adaptar a narrativa para a grande tela deixou o público traumatizado, esse receio era mais que compreensível. No entanto, antecipando essa problematização, a gigante do streaming fez sua grande jogada: encarregou Michael DiMartino e Bryan Konietzko, os criadores da série original, de comandarem o projeto. Como resultado disso, passamos a acreditar que não havia mais razões para nos preocuparmos com a produção. Pois bem, dois anos se passaram e informações sobre a adaptação foram liberadas aos poucos. Contudo, novamente fomos surpreendidos, e dessa vez a notícia não foi nada boa.

Em agosto, DiMartino e Konietzko anunciaram seu desligamento da série. Através de cartas abertas, as mentes por trás da franquia Avatar compartilharam seu descontentamento com a Netflix. Ao que tudo indica, impasses criativos foram a principal justificativa por trás do desacordo. Todavia, de acordo com o We Got This Covered, fontes anônimas ligadas ao serviço de streaming deram detalhes sobre esse desentendimento. Apesar de nenhuma dessas informações ter sido confirmada por nenhum dos lados envolvidos, elas tem ganhado força na internet. Além do orçamento para a produção ter sido aquém do esperado pelos showrunners, a Netflix insistiu no famoso whitewashing – embranquecimento do elenco – e solicitou a adição de elementos mais adultos na narrativa, como sexo e violência.

Os criadores do universo Avatar tinham explicitado uma visão muito diferente da versão comercial que a Netflix, supostamente, queria. Aliás, os fãs de Avatar tomaram seu partido e se revoltaram contra a gigante do streaming. Esperamos que não aconteça o mesmo com One Piece.

Afinal, o que é pirocumulonimbus?

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