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De quanto em quanto tempo acontece o eclipse solar?

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O período de eclipse solar é sempre aguardado pelos amantes de astronomia, mas muitos podem ter dúvidas sobre quando isso acontece, efetivamente.

Agora, sabemos que o próximo eclipse solar total está programado para o dia 8 de abril de 2024. De acordo com a NASA, este evento está sendo aguardado como um dos eclipses mais observados dos últimos tempos.

Embora não seja visível no Brasil, será um grande evento na América do Norte. E embora os eclipses não sejam raros, sua visibilidade não é universal.

Esses fenômenos são famosos e geram grande expectativa sobre onde e quando aparecerão no céu.

Nesse caso, é interessante saber mais sobre o período de eclipse solar, e se ele segue algum padrão que desconhecemos.

Via Public Domain

Qual o período do eclipse solar?

Eclipses solares ocorrem duas vezes por ano, com um intervalo de aproximadamente seis meses entre eles, formando o que é conhecido como temporada de eclipses, que dura cerca de 35 dias.

Os eclipses seguem um padrão específico, ocorrendo a cada 173 dias (com 1, 2 ou 3 eclipses), formando um ciclo completo a cada 18 anos e 11 dias, conhecido como período de Saros, que inclui 41 eclipses solares e 29 lunares.

Embora os eclipses solares sejam relativamente comuns, sua visibilidade varia dependendo da localização do observador.

O próximo eclipse solar anular está previsto para o dia 2 de outubro de 2024, mas só será visível no extremo sul da América e em algumas áreas do oceano Pacífico.

No Brasil, o próximo eclipse visível ocorrerá somente em 6 de fevereiro de 2027, e mesmo assim, será completamente visível apenas no Rio Grande do Sul.

Qual a diferença entre eclipse total e eclipse anular?

Ao falar sobre o período de eclipse solar, é comum que a divulgação de informações se refira a um evento total ou anular.

Para esclarecer e entender mais sobre o comportamento dos astros, vale conhecer mais sobre ambos os acontecimentos.

A diferença fundamental entre um eclipse solar total e um eclipse solar anular está relacionada à posição relativa da Lua, da Terra e do Sol, bem como ao tamanho aparente desses corpos celestes quando vistos da Terra durante o eclipse.

Durante um eclipse solar total, a Lua está na posição correta para bloquear completamente a luz do Sol, resultando em uma ocultação total do disco solar.
Nesse tipo de eclipse, a coroa solar, a atmosfera externa do Sol, torna-se visível como um anel brilhante ao redor da Lua.

Esse tipo de eclipse é considerado mais espetacular e dramático, pois escurece completamente o céu diurno durante alguns minutos.

Enquanto isso, durante um eclipse solar anular, a Lua está um pouco mais distante da Terra em sua órbita elíptica. Isso faz com que pareça um pouco menor no céu em comparação com o Sol.

Como resultado, quando a Lua passa em frente ao Sol durante um eclipse anular, ela não consegue cobrir completamente o disco solar, deixando uma borda brilhante visível em volta da Lua.

Isso cria o efeito de um “anel de fogo” ao redor da silhueta escura da Lua, daí o nome “anular”.

Via PickPik

Qual é mais comum de acontecer?

Pensando no período do eclipse solar e de quanto em quanto tempo ele acontece, vale mais a pena acompanhar os modelos parciais.

Isso porque eles são mais comuns em comparação aos totais e anulares, por conta das órbitas elípticas da Lua e da Terra, bem como à inclinação do plano orbital da Lua em relação ao plano orbital da Terra em torno do Sol, conhecido como a eclíptica.

Como ocorre um alinhamento variado, a cobertura do disco, mesmo que pequena, ainda se torna visível em um evento para as pessoas. Ou seja, mesmo poucas movimentações geram um eclipse.

Além disso, devido à inclinação do plano orbital da Lua, a sombra da Lua na Terra nem sempre atinge a superfície da Terra da mesma maneira.

Isso significa que, mesmo quando há um eclipse solar total ou anular, ele pode não ser visível para todos os observadores na Terra. Por outro lado, um eclipse parcial tem uma área mais ampla de visibilidade.

Por isso, a fim de se programar e esperar pelos eclipses, vale monitorar os modelos parciais, que têm mais chance de serem vistos no Brasil e gerar um evento interessante no céu.

 

Fonte: Olhar Digital

Imagens: Public Domain, PickPik

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