Depois de 12 anos em coma, chinês acorda e emociona mãe

Você já se deparou com uma história emocionante, capaz de te fazer encher os olhos de água? É sempre bom ver isso, pois aumenta a nossa fé. Seja na humanidade ou em um ser abstrato acima de nós. Pensando nisso, trouxemos uma para alegrar a sua segunda-feira e dar luz à sua semana. 12 anos após sofrer um grave acidente de carro, Wang Shubao, um chinês, despertou do seu estado de coma. No momento, estava ao seu lado sua mãe, Wei Mingying. Ela o acompanhou diariamente durante todo o tempo em que ele estava desacordado, sempre com fé e esperança de que um dia seu filho acordaria.

“Nunca desisti dele”, afirmou a mulher, de 75 anos, durante uma entrevista a um jornal chinês. A história de Shubao foi assunto em todo o país e rapidamente ganhou as redes sociais, emocionando todos que lessem. O homem tinha 36 anos quando sofreu o acidente que o deixou tetraplégico. Seu pai morreu quando Shubao ainda era uma criança, então sem ele, o chinês passou a ser criado por sua mãe. Ela dava banho diariamente, fazia massagens em seu corpo e o alimentava através de um tubo ligado diretamente ao seu estômago.

12 anos nessa rotina e sempre com muita esperança, dando amor e cuidado, até que ele finalmente despertou. O homem sorriu ao sentir o carinho de sua mãe. Segundo Wei Mingying, o único jeito dele se comunicar com ela é através da risada. Apesar de contrair várias dívidas para manter o tratamento do filho (chegando a ficar sem dinheiro para comprar alimentos para si própria), a senhora de 75 anos diz que tudo valeu muito a pena. “Espero que ele se recupere e possa me chamar de ‘mãe’ de novo algum dia”, disse ela à TV Chinesa.

A ciência diz que, de fato, o cuidado de pessoas próximas a pacientes em coma ajuda drasticamente na recuperação. Um estudo publicado em 2014, no periódico científico The Lancet, sugere que pacientes dados como em estados vegetativos podem ter o mínimo de consciência. Por meio de ressonância magnética, pesquisadores da Université de Liège encontraram sinais de uma consciência mínima em 12 dos 42 pacientes que analisaram. Após um ano, 13 desses pacientes foram reexaminados e considerados em estado consciente.

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