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Depois de 145 anos, finalmente o mistério da morte dessa menina foi revelado

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Alguém sempre vem nos contar histórias que poderiam ser considerados verdadeiros filmes de terror. Muitas delas não passam mesmo de ficção, mas outras, são pura verdade. O que você acharia então, caso encontrasse um caixão enterrado de baixo de sua casa? A história ainda pode piorar…

Em maio de 2016, durante a reforma de uma casa que foi construída no ano de 1936, na cidade de São Francisco (EUA) aconteceu algo no mínimo, surpreendente. A construtora que foi contratada pela dona da casa, Ericka Karner, para fazer tal reforma, acabou encontrando um caixão que estava enterrado de baixo da residência. O mais maluco dessa história, é que o caixão era feito de chumbo e bronze, e dentro dele, havia o corpo de uma garotinha e estava em perfeitas condições. Sim, parece mesmo um filme de terror!

Ninguém sabia como proceder e o que fazer com a descoberta, mas decidiram pedir ajuda de especialistas. Envolveram-se no caso 34 investigadores voluntários, que começaram a analisar milhares de registros de enterros, e comparando mapas de 1870 com os de 2017, rastrearam árvores genealógicas, enfim, tudo para conseguir desvendar o mistério que envolvia a menina, que morreu com apenas 3 anos de idade.

Depois de um trabalho incessante, conseguiram obter algumas informações importantes: o nome da garotinha era Edith Howard Cook, nasceu em 28 de novembro de 1873 e morreu em 13 de outubro de 1876. A causa da morte foi marasmo, que é uma atrofia progressiva dos órgãos e causa desnutrição crônica.

A explicação para o quase perfeito estado de conservação do corpo, é que o caixão estava hermeticamente vedado, ou seja, ele foi lacrado para que o ar não entrasse, nem mesmo houvesse proliferação de microrganismos, o que contribuiu para que o corpo não entrasse em decomposição.

A casa foi construída em uma área onde existiam muitos cemitérios no século 19, e especificamente ali, era encontrado o distrito Richmond, em São Francisco. Acredita-se que Edith havia sido enterrada no cemitério Odd Fellows, que funcionou no período entre 1860 e 1890. Após o início do século 20, os corpos dali foram transferidos para uma cidade vizinha na Califórnia, já que todos os cemitérios da região foram obrigados a fechar e transferir seus mortos. Acredita-se que por algum motivo especial, a menina foi deixada ali.

São Francisco cresceu muito e as autoridades autorizaram a construção de casas onde antigamente, funcionavam os cemitérios. Ericka Karner sabia da história do local, e por isso não se surpreendeu tanto quando a informaram que haviam encontrado o caixão, mas, obviamente não soube como proceder a partir daí e procurou por ajuda das autoridades, que lhe falaram que nada poderiam fazer. Já que o caixão foi encontrado dentro da residência dela, a responsabilidade também ficaria sobre suas costas.

Frustrada, mas sem se deixar abater, resolveu procurar pela ONG Garden of Innocence (Jardim dos Inocentes), que realiza funerais de crianças não identificadas, e com sua ajuda, conseguiu realizar um segundo funeral para Edith. A população de São Francisco se comoveu tanto com a história, que foram registradas 140 pessoas presentes na cerimônia.

A Universidade da Califórnia fez ainda exames de DNA que foram capazes de encontrar um parente vivo da menina, seu sobrinho-neto Peter Cook, que hoje, já está em idade avançada.

E então pessoal, o que acharam? Já conheciam esse caso? Diz aí pra gente nos comentários!

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