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7 descendentes de grandes monarcas e figuras históricas ao redor do mundo

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A monarquia já não é um sistema de governo predominante ao redor do mundo, mas as tradições familiares ainda resistem. Os membros das dinastias modernas, na maioria dos casos, não são dotados de poder real, porém desempenham funções representativas e cerimoniais. Para muitos deles, a prerrogativa “quem é rei nunca perde a majestade” é quase uma verdade absoluta e intocável. Em muitos países do mundo que costumavam ser regidos por monarquias, os descendentes dos antigos monarcas mantêm os seus títulos. E isso é tradicionalmente comum. Eles chegam a elaborar a linha sucessória com os nomes dos candidatos a assumir o trono inexistente. Por isso, nós temos dados reais que nos mostram como seria o mundo caso a monarquia ainda fosse uma realidade majoritária. Preparamos uma lista com 7 descendentes de grandes monarcas e figuras históricas ao redor do mundo, incluindo representantes brasileiros.

Acredite se quiser: temos uma família real nos dias de hoje, sendo dividida em duas ramificações que tiveram uma briga histórica no ano de 1908. Vamos à lista?

1- Nicoletta Romanoff

Em todo o mundo, há muitos descendentes da família real russa que não reivindicaram qualquer status nas associações de membros da família Romanov. No entanto, levam orgulhosamente seu sobrenome (ou a variação dele) e falam russo. Entre eles está a atriz e modelo italiana, Nicoletta Romanova, descendente do Imperador Nicolau I.

2- Luís Afonso, duque de Anjou

Nascido em Madrid no ano de 1974, Luis Afonso é um membro da família real espanhola, bisneto do rei da Espanha Alfonso XIII. Em 1989, após a morte de seu pai, ele se tornou o chefe da casa Bourbon. Ele reivindicou o status de duque titular de Anjou para si, além de ser um dos pretendentes ao extinto trono francês. Atualmente trabalha no setor bancário, sem envolvimento na vida política da França. Esse é um dos descendentes de grandes monarcas e figuras históricas ao redor do mundo.

3- Jean Charles Pierre Marie Orleans

Os defensores do terceiro movimento monarquista na França, os orleanistas, consideram herdeiros do trono os descendentes do rei Louis-Philippe de Orleans, que foi derrubado durante a revolução de 1848. A partir de janeiro de 2019, Jean Charles Pierre Marie Orleans tornou-se chefe da casa de Orleans. Ele tem 53 anos, está envolvido em negócios e é casado.

4- Victor Emanuel de Saboia

A dinastia Saboia foi uma das famílias mais antigas da história. Os habitantes da Itália votaram pela abolição da monarquia após o final da Segunda Guerra Mundial. Isso aconteceu porque a família real apoiou o ditador fascista Benito Mussolini. Todos os membros da dinastia Saboia foram enviados para a Suíça e somente em 2002 seus descendentes puderam retornar à sua terra natal.

Agora, o chefe da dinastia Saboia é Victor Emanuel, filho do último rei da Itália, Umberto II. Ele tem 82 anos e é o primeiro candidato ao trono inexistente da Itália sob o nome de Victor Emmanuel IV. Esse é um dos descendentes de grandes monarcas e figuras históricas ao redor do mundo.

5- Dom Luíz de Orleans e Bragança

Luíz de Orleans e Bragança é o bisneto da Princesa Isabel e tataraneto do último imperador a governar o Brasil, dom Pedro II. É o primeiro da hipotética linha de sucessão, caso o nosso país ainda fosse regido por monarcas. Ele nasceu na cidade de Mandelieu, na França, em 6 de junho de 1938. Atualmente vive em São Paulo.

6- Duarte Pio

Manuel II, o último rei de Portugal, foi derrubado em 1910. Os descendentes ganharam o direito de retornar ao país na década de 1950. Duarte Pio, Duque de Bragança, é o atual chefe da casa real de Portugal, nascido em maio de 1945, na Suíça. Atualmente, é um dos vários pretendentes ao trono do país, reivindicando publicamente direitos dinásticos como os títulos de Príncipe Real de Portugal e Rei de Portugal. Ele tem 74 anos e dirige a Sociedade de Amizade Luso-Russa.

7- Jorge Frederico da Prússia

Na Alemanha, existem cerca de 80 mil descendentes de famílias nobres, cujos membros eram reis e duques. Hoje, seus títulos se tornaram parte do nome da família e não garantem nenhum privilégio. A monarquia na Alemanha deixou de existir em 1918. Então, como resultado da Revolução de Novembro, o último Kaiser do Império Alemão e Rei da Prússia, Guilherme II, abdicou dos dois tronos e emigrou do país.

Se alguém tivesse a ideia de restaurar a monarquia, então os representantes de duas famílias nobres, a prussiana e a bávara, reivindicariam o lugar do Kaiser. O contendor prussiano do trono alemão é o homem de negócios de 42 anos, Jorge Frederico da Prússia. Seu casamento com a princesa Sophia von Isenburg, em 2011, foi comparado ao matrimônio do príncipe William e Kate Middleton.

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