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A história desse diário feito de pele humana vai te deixar amedrontado

A história desse diário feito de pele humana vai te deixar amedrontado
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Hoje, um livro é composto de páginas encadernadas costuradas à capa e com uma capa dura, certo? No entanto, nem todos os livros são feitos assim. Ao longo da história, houve algumas pessoas que tentaram fugir desse padrão das maneiras mais bizarras possíveis, como é o caso desse diário feito de pele humana, que vai te deixar amedrontado.

Datado da Segunda Guerra Mundial, esse álbum de fotos é feito de pele humana retirada das vítimas de campos de extermínio nazistas. Dito isso, surpreendentemente o livro foi encontrado por acaso em um mercado de antiguidades na Polônia.

O dono do livro começou  a estranhar sua textura e procuro especialistas

Depois de um comprador encontrar o livro, ele decidiu levar o velho álbum da Segunda Guerra Mundial até o Memorial e Museu de Auschwitz-Birkenau. Segundo o comprador, o livro tinha “uma tatuagem, cabelo humano e um cheiro ruim”. Depois disso, especialistas analisaram a capa e encadernação. Com isso, esses especialistas descobriram algo ainda mais surpreendente. De acordo com o resultado dos testes, foi possível que o livro tinha a pele, possivelmente, vindo da primeira pessoa a morrer no campo de concentração nazista de Buchenwald, na Alemanha.

Em todo caso, ainda que a hipótese não se confirme, como os especialistas afirmaram, o diário feito de pele humana é “sem dúvidas, a prova de um crime contra a humanidade”. Em todo caso, tudo que sabemos aponta para que, de fato, a pele contida no livro tenha pertencido a alguém que viveu os horrores de um campo de concentração da Alemanha Nazista.

Tendo se estabelecido com o primeiro campo de concentração nazista, Buchenwald foi criado em 1937. Com isso, em pouco tempo, o lugar ganhou notoriedade por tudo de perverso e horrível que acontecia lá dentro. Eram execuções, experimentos, condições bestiais e pela perversidade dos guardas do Exército Alemão.

Mas de quem é a pele utilizada para a produção do livro?

Contudo, acima dos mais perversos dos guardas estava Ilse Koch, esposa de Karl-Otto Koch, comandante dos campos de extermínio de Buchenwald e Majdanek. Assim, utilizando-se de seu poder, Koch mandava prisioneiros com tatuagens para a morte. Depois disso, ela utilizada suas peles diversas peças de designs de interiores. Seus trabalhos incluíam abajures, livros, álbuns e capas de mesa.

Ao todo, estima-se que mais de 100 peles tenham sido coletadas para Ilse Koch. Sabendo disso e do histórico da esposa do comandante, os pesquisadores do museu realizaram uma análise comparativa do álbum encontrado e de um caderno da coleção de Ilse Koch. Para Elzbieta Cajzer, chefe das coleções do museu de Auschwitz, “a pesquisa sugere que é muito provável que ambas as capas, devido à sua tecnologia e composição, tenham vindo da mesma oficina de encadernação”.

No álbum, foram encontrados mais de 100 fotos e cartões postais. Com isso, esses materiais consistiam principalmente em imagens de paisagens alemãs. De acordo com a pesquisadora do museu, o álbum pertencia originalmente a uma família que administrava uma casa de hóspedes em uma cidade turística durante o período da Segunda Guerra Mundial. Ainda segundo ela, provavelmente, o álbum foi dado aos proprietários como um presente vindo de um guarda do campo de Buchenwald.

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