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Dispositivo está pronto para restaurar a visão de cegos

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tecnologia é a maior engrenagem que gira o mundo hoje em dia e não há como duvidar disso. Graças ao grande e constante avanço tecnológico, nossas vidas têm ficado cada vez mais fácil. Graças aos inventos para hospitais, estudiosos puderam descobrir a cura de várias doenças com o passar do tempo. Além disso, realizar procedimentos cirúrgicos extremamente avançados, com sucesso na maioria dos casos.

Quando falamos em cyborg pensamos em algo surreal ou que exista apenas nos filmes de ficção. Mas ele nada mais é do que um organismo composto de partes orgânicas e cibernéticas. Geralmente, com algo que vem com a finalidade de melhorar suas capacidades utilizando a tecnologia artificial. E por mais que isso soe muito como uma ideia fantasiosa, cyborgs, de verdade, já existem no mundo real. Como por exemplo pessoas que usam próteses.

E isso não deveria causar espanto, já que usamos a tecnologia para tudo hoje em dia. Desde nos conectar ao mundo, como nós auxiliar no nosso dia-a-dia. E como a tecnologia não para de avançar, os estudos e criações também não.

Uma equipe de cientistas da Monash University, na Austrália, criou um “olho biônico”. Segundo eles, esse dispositivo tem o potencial de devolver a visão para as pessoas cegas através de um implante no cérebro.

Os pesquisadores já estão a caminho de fazer o primeiro teste clínico do mundo desses olhos biônicos em humanos. Mas para a fabricação e distribuição desse dispositivo pelo mundo eles vão precisar de recursos.

Esse dispositivo é basicamente microeletrodos que são implantados no cérebro e conectados com dispositivos eletrônicos parecidos a um smartphone.

O chamado sistema Gennaris de visão biônica tem sido feito há mais de uma década. Ele conecta diretamente a retina com a região que controla a visão no cérebro. Isso cira uma rota alternativa aos nervos óticos que não funcionam mais.

Olho biônico

Esse olho biônico do sistema Gennaris é um capacete que tem uma câmera e um processador que transmite as informações diretamente para os implantes no cérebro.

“Nosso design cria um padrão visual a partir de combinações de até 172 pontos de luz, fosfenos, que fornecem informações para o indivíduo navegar em ambientes internos e externos e reconhecer a presença de pessoas e objetos ao seu redor”, disse o professor Arthur Lowery, da Monash University.

O objetivo dos cientistas é alterar o mesmo sistema para melhorar a qualidade de vida daquelas pessoas que também tiveram membros paralisados. E fazer com que elas recuperam os movimentos perdidos.

“Se for bem-sucedida, a equipe Monash Vision Group (MVG) procurará criar uma nova empresa comercial focada em fornecer visão para pessoas com cegueira intratável e movimento para os braços de pessoas paralisadas por tetraplegia”, afirmou Philip Lewis, também da Monash.

Em junho, três ovelhas receberam o implante cerebral com os sensores. E depois de 2,7 mil horas de estímulos recebidos por esses sensores, nenhum efeito colateral foi encontrado. A data para que os testes em humanos comece não foi falada.

“Com investimento extra, seremos capazes de fabricar esses implantes corticais aqui na Austrália na escala necessária para avançar para testes em humanos”, afirmou Marcello Rosa, professor de fisiologia da Monash e membro do MVG.

Há pouco tempo, a Neuralink, empresa de Elon Musk, que vem trabalhando em uma conexão entre o cérebro e computador mostrou seus testes clínicos feitos em porcos vivos. O empresário mencionou que seu objetivo era parecido, como no tratamento de problemas no cérebro.

Mas dizer que é um “olho biônico” pode ser apenas uma termologia. Até porque já existem implantes parecidos que foram realizados com vários gruas de sucesso anteriormente. Entretanto, nenhum deles chegou perto da visão humana normal até agora.

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