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É possível despertar o sexto sentido? A ciência diz que sim

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Você já ouviu falar no sexto sentido? É algo tão controverso e interessante que até um filme foi feito, e que inclusive assustou gente do mundo inteiro.

A produção de cinema ‘O sexto sentido’ conta a história de um garotinho que, através de uma percepção sensorial apurada – seu sexto sentido – conseguia enxergar almas e espíritos. Mas será que o sexto sentido é isso? Não exatamente, mas é algo que pode sim ser desenvolvido pelo ser humano e é explicado até por cientistas.

O sexto sentido é uma espécie de percepção extra-sensorial, um sentido especial que está além dos tradicionais paladar, olfato, tato, audição e visão. Este estranho sentido, que é mais uma ‘intuição psíquica’, nos permite ter sensações de “clarividência” e feelings de visões do futuro.

O termo é mais usado pela parapsicologia – a ciência que estuda eventos paranormais -, mas chamou a atenção da ciência natural com uma recente descoberta. É quando surge a pergunta: é possível despertar o sexto sentido? A ciência diz que sim!

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O primeiro cientista sério e respeitável a estudar estes acontecimentos e a batizá-los de fenômenos extra-sensoriais foi Joseph Banks Rhine, em 1934. Mas recentemente um grupo de pesquisadores da Universidade de Massachusetts (EUA) mostrou que possuímos elementos que poderiam permitir o desenvolvimento de um ‘sexto sentido’, ou uma habilidade de perceber campos magnéticos. Segundo a pesquisa, uma proteína da retina humana pode funcionar como sensor magnético e ativar o desenvolvimento de capacidades especiais.

A pesquisa, que foi publicada na revista Nature Communications, envolveu moscas do tipo Dhosophila nos experimentos. A proteína em questão é chamada de criptocromo (identificada, em inglês, pela sigla CRY)  e tem, em muitos animais, papel importante na capacidade de sentir o campo magnético da Terra. Para testar se a versão humana dessa proteína, a criptocromo 2 (hCRY2), tem um efeito igual ao da proteína animal, a equipe criou uma mosca transgênica sem sua proteína natural substituindo a CRY pela hCRY2 (a substância humana).

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O resultado provou que, sem sua proteína original e somente com a proteína humana, as Drosophilas também conseguiam sentir e reagir à presença de um campo magnético. Para os pesquisadores, o achado demonstra que a hCRY2 possui a capacidade molecular de funcionar como sensor magnético.

Ou seja, a descoberta provou que o ser humano tem predisposição natural para a percepção magnética, e que a comprovação desse conceito abre inúmeras portas, inclusive para aquelas envolvendo fenômenos sobrenaturais.

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