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E se os mosquitos fossem extintos?

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Aproximadamente, existem mais de 3500 espécies de mosquitos no planeta. Em suma, estima-se que cerca de 200 dessas espécies já, em algum momento, provaram o gostinho do nosso sangue. Por estarem no planeta há milhões de anos, os mosquitos acabaram ocupando uma posição vital no ciclo ecológico. Além disso, tornaram-se importantes componentes da cadeia alimentar de muitas espécies.

Acredite ou não, existe um grande número de criaturas que se alimentam de mosquitos. Na região da Tundra Ártica, por exemplo, os mosquitos são alguns dos alimentos preferidos da aves migratórias. Por outro lado, esses insetos podem também transmitir diversas doenças, como, por exemplo, a febre amarela, a malária e o vírus do Nilo Ocidental. De acordo com especialistas, os mosquitos são responsáveis por mais de um milhão de mortes por ano. Ainda nesse ínterim, de acordo com artigo divulgado pela BBC, 100 espécies ainda colocam metade do mundo em risco de doenças transmitidas por mosquitos.

Por causa disso, muita gente adoraria que esses insetos sumissem da face da Terra, de uma vez por todas. No entanto, você já parou para pensar sobre o que realmente aconteceria no ecossistema, se os mosquitos fossem extintos?

Extinção

Acredita-se que os danos colaterais, de se erradicar os mosquitos, podem incluir a perda de um grupo de polinizadores e uma fonte primária de alimento para muitas espécies. Caso fossem extintos, certamente, um impacto poderia ocorrer na cadeia alimentar de aves, por exemplo. Além disso, de acordo com alguns pesquisadores, certas espécies de peixes também seriam afetadas.

Por outro lado, para os cientistas, um outro organismo vai vir para preencher o nicho, eventualmente, supondo que os organismos são substituíveis e intercambiáveis. Nesse caso, os ecólogos têm que perguntar qual nível mínimo de biodiversidade é necessária para a provisão funcional dos serviços ecossistêmicos para sustentar a humanidade.

Entretanto, é importante ressaltar que cientistas já tentaram erradicar os mosquitos, por meio de métodos inovadores. Um dos métodos envolve a realização de certas mudanças, no código genético dessas criaturas. O objetivo era fazer com que houvesse descendentes masculinos do que femininos.

Na prática, esta técnica envolve o uso de uma enzima particular, que afeta os cromossomos X dos mosquitos durante a produção de espermatozoides. Dessa forma, a capacidade de certas espécies nocivas para formar colônias maiores poderia ser reduzida significativamente.

Danos

Com a extinção, mesmo que os “danos colaterais” fossem mínimos e, mesmo se houvesse outro inseto voador que substituísse o nicho ecológico deixado pelos mosquitos, esses insetos seguem trazendo certos inconvenientes ao homem. Além disso, não existem estudos conclusivos sobre o papel real dos mosquitos, em seus ecossistemas.

Os insetos são os animais mais comuns em nosso planeta. Já são mais de 1,5 milhão de espécies catalogadas. Estima-se que muitas ainda devem ser descobertas. O número de insetos no mundo é três vezes maior que todos os demais animais combinados.

Caso os insetos desaparecessem da Terra, teríamos, obviamente, alguns benefícios. Nós, seres humanos, por exemplo, ficaríamos livres de picadas e suas consequências, como alergias e coceiras.

Doenças propagadas por insetos, que matam cerca de um milhão de pessoas por ano, acabariam. A mais letal é a malária, que causou 600 mil mortes em 2010, mas há ainda outros males, cuja incidência cresce de forma impressionante, como dengue e zika.

Essa é a chance de existir uma cópia sua existindo no mundo

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