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Ed Kemper, o serial killer que virou uma fonte para o FBI

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O assassino Edmund Kemper, ou como é mais conhecido “Ed Kemper”, é a inspiração por trás do personagem Buffalo Bill no filme “Silêncio dos Inocentes“. Bem como outros assassinos. Kemper tinha apenas 15 anos quando matou seus avós em 1964. Conforme envelhecia, ele cometeu diversos outros crimes tão horríveis quanto esse.

Após a morte de seus avós, o jovem ficou quase cinco anos em confinamento e tratamento. Posteriormente, quando foi colocado em liberdade, seu registro criminal juvenil simplesmente foi eliminado. Alguns anos depois, Kemper seria o responsável pela morte de seis meninas, além de ter mantido relações sexuais com seus cadáveres.

Em 1973, Kemper deu início a uma assombrosa série de assassinatos, começando por sua própria mãe. Com um martelo ele a golpeou até a morte. Em seguida, ele fez sexo com sua cabeça decapitada e a usou para brincar com dardos. Logo depois, ele ligou para a amiga de sua mãe e, quando ela chegou ao local, a estrangulou.

Nos anos seguintes, durante o período em que esteve encarcerado no Centro Médico da Califórnia, Kemper, que supostamente tem um QI de 131, teria ajudado os agentes do FBI a compreenderem a mentalidade de assassinos em série. E ele não era o único. John E. Douglas, um renomado agente do FBI, considerava os serial killers, de modo geral, uma fonte inexplorada de conhecimento.

Em entrevista ao portal A&E Real Crime, Bryanna Fox, ex-agente do FBI e pesquisadora da Universidade do Sul da Flórida, nos Estados Unidos, conversou sobre como os assassinos em série condenados podem ser de grande ajuda para capturar criminosos ativos.

Estranha ajuda

Quando questionada sobre como Kemper teria ajudado a polícia e o FBI a capturar serial killers ativos, ela disse: “Ed Kemper fazia parte de um projeto maior que o FBI estava conduzindo na época. Na década de 1970, o FBI teve a ideia de que, visitando as prisões e conversando com esses horríveis assassinos em série, eles poderiam aprender mais sobre seus motivos. Kemper foi um desses assassinos em série. Ele tinha um QI muito alto, era muito articulado, a pessoa ideal que você gostaria de entrevistar”, contou Fox.

“Ele foi capaz de fornecer muitas idéias sobre por que esses criminosos cometem esses crimes. Os agentes do FBI foram capazes de identificar algumas características e antecedentes comuns entre os serial killers que normalmente não conhecíamos. Por exemplo, eles torturavam animais quando crianças.”

Posteriormente, Fox explicou porque os serial killers como Ted Bundy, que também ajudou o departamento de investigação estadunidense, e Kemper queriam ajudar o FBI. Afinal de contas, o que eles teriam a ganhar com isso, não é mesmo?

“Assassinos em série gostam de reviver a experiência. Também os ajuda a passar o tempo na prisão e não têm muita esperança. Para eles, não se trata necessariamente de ajudar a polícia; eles não são reabilitados, não têm boa vontade”, explicou ela. Em muitos casos, os infratores com alta pontuação em psicopatia – que se distingue por sentimentos de narcisismo, baixo impulso e grandiosidade – sentem-se importantes e poderosos conversando com a polícia.”

Fox também explicou o motivo por trás dos relacionamentos estabelecidos com esses criminosos por parte dos agentes do FBI.

“Eles querem entender por que essas pessoas cometeram os crimes. Mesmo se você souber o que eles fizeram, é importante ser capaz de se dissociar disso e criar um relacionamento – eles enfatizam isso na academia do FBI – e se concentrar nas informações [que eles fornecem] porque, em última análise, isso fará parte da solução maior para ajudar outras vítimas.”

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