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Egon Albrecht, o piloto brasileiro que conquistou 25 vitórias na 2° Guerra Mundial

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Nascido em 1918, em Curitiba, no Paraná, o piloto de caças alemães, Egon Albrecht, tornou-se um nome de destaque. Egon, nascido no Brasil, foi o único piloto brasileiro a ser condecorado com a Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro. Em suma, por reconhecerem, em Egon, bravura extrema no campo de batalha ou liderança militar bem sucedida. Isso, graças as suas vinte e cinco vitórias, obtidas durante a Segunda Guerra Mundial. Sendo que 15 destas vitórias se deram na Frente Oriental. Por outro lado, as outras 10 foram na Frente Ocidental. Nessas vitórias, estão incluídos, 6 bombardeiros de quadrimotores. Egon ainda destruiu 11 em solo, na Frente Oriental.

Egon Albrecht era considerado quase que um alemão, portanto, tornou-se cidadão do Terceiro Reich. Mas, para os brasileiros, era considerado como cidadão brasileiro. Em síntese, porque nasceu no território brasileiro. Por isso, Egon podia escolher entre as duas nacionalidades.

Egon Albrecht

O homem era filho de Frederico Albrecht e Hedwig Elditt Albrecht, ambos alemães, que vieram como imigrantes ao Brasil. Egon era membro da Hitlerjungend, onde aprendeu a pilotar, e antes de completar 18 anos de idade, partiu para a Alemanha.

Posteriormente, no ano de 1930, atendendo ao pedido de Hitler, Egon se juntou à juventude hitlerista. E se tornou um Ás da Luftwaffe, da Força Aérea Alemã. Aos 20 anos de idade, se destacou como o melhor piloto de caça alemão, e participou de dezenas de missões por toda a Europa.

Pilotando um caça bimotor Messerschmitt BF 110, Egon participou das grandes invasões nazistas dos países baixos. Do mesmo modo fez em missões de apoio às tropas alemãs em terra, inclusive na França. Além do  mais, ele participou na batalha aérea que ocorreu na Inglaterra.

Egon, em seu caça, abateu, sozinho, 15 aviões na frente russa. Sua carreira brilhante como piloto estava em ascensão, razão que o fez ser condecorado diversas vezes. Após ser promovido a capitão, Egon começou a liderar uma das mais mortíferas esquadrilhas da Força Aérea Alemã.

Em 1944, juntamente com bombardeiros aliados à Alemanha, participou da defesa da Áustria. Conhecido por sua bravura e inteligência, Egon foi um dos poucos pilotos de seu tempo a receber a mais alta condecoração nazista.

Egon continuou com suas missões, ao longo da Europa, até a capital da França, Paris, ser libertada. Em agosto de 1944, Egon participou de sua última missão. Próximo da capital francesa, Egon pilotava seu caça, quando foi atacado. Como o caça em que pilotava foi abatido por vários aviões inimigos, Egon saltou de paraquedas. Porém, não sobreviveu, morrendo aos 26 anos de idade.

Os maiores pilotos da Segunda Guerra Mundial

Assim como Egon Albrecht, outros lendários pilotos, verdadeiros ases, se destacaram durante a guerra. Como o Hans-Ulrich Rudel, Adolf Galand e Walter Krupinski, destacados como os melhores pilotos da Segunda Guerra Mundial.

O piloto Egon serviu como inspiração em propagandas nazistas, aparecendo em até mesmo em fotos promocionais. As propagandas tinham como objetivo incentivar os jovens a se juntarem à Força Aérea Alemã. Em suma, elas tentavam mostrar a glória de ser um piloto. E foi o que aconteceu, e assim, muitos outros jovens se juntaram às forças alemãs. Inclusive, outro brasileiro.

Posteriormente, Wolfgang Ortmann, natural de São Bento do Sul, em Santa Catarina, quem ingressava na Luftwaffe. Ficou conhecido como um piloto habilidoso, porém, seus êxitos não chegaram perto dos que foram obtidos por Egon. Contudo, em 1942, Wolfgang morreu quando seu caça foi abatido por aviões russos.

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