Ciência e Tecnologia

Empresa russa quer colocar anúncios na nossa atmosfera

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Uma startup russa chamada StartRocket tem planos para começar a fazer anúncios na órbita terrestre. O projeto foi chamado de The Orbital Display, ou “O Letreiro Orbital”, em tradução livre. Para tal feito, seriam utilizados os chamados CubeSats – nanossatélites cúbicos que serão lançados no espaço através de outros satélites que já se encontram em órbita.

A ideia da StartRocket consiste no espelhamento da luz solar através desses nanossatélites, formando um só pixel, criando uma exibição programável no céu. No entanto, esses anúncios só poderão ser vistos no amanhecer ou no por do sol.

O Letreiro Orbital

No momento, a empresa russa busca investidores, e uma equipe técnica, convocando engenheiros e desenvolvedores de sistema para se juntar à equipe. Eles esperam que, até outubro deste ano, eles possam ter começado a produção e tenham inaugurado o local de controle onde o primeiro anúncio publicitário possa ser enviado ao espaço.

Segundo a companhia, os CubeSats estarão dispostos em uma  baixa altitude, entre 400 e 500 quilômetros da órbita da Terra. Dessa forma, as mensagens aparecerão entre 3 e 4 vezes por dia. As mensagens serão visíveis em todos os cantos do mundo e impactarão cerca bilhões de pessoas. Entre uma mensagem e outra haverá um intervalo de cerca de 6 minutos.

O coordenador do projeto, Vlad Sitnikov, em entrevista ao protal Futurism, acredita que esse é o futuro. “[…] nós viveremos no espaço e vamos começar a enviar nossa cultura para lá. Os profissionais com mais experiência tornarão isso melhor para todos”, afirmou Sitnikov.

No entanto, nem todos concordam com o projeto e suas possíveis consequências para a ciência. “É uma ameaça à capacidade de fazer pesquisas astronômicas a partir do solo. Cada um desses pontinhos brilhantes e móveis no céu à noite é algo que pode interferir em nossa habilidade de coletar fótons de fontes astronômicas”, concluiu John Barentine, integrante da Associação Internacional dos Céus Escuros em artigo do Astronomy.com.

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Ele se emocionou ao se formar na faculdade de Direito com 94 anos

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