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Empresa usa tokens para amenizar danos causados na Copa

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A Copa do Mundo FIFA 2022, que foi sediada no Catar, Oriente Médio, acabou após a vitória da Argentina contra a França, na final que aconteceu no dia 18 de dezembro. O evento foi lindo, os jogos aconteceram em estádios de tirar o fôlego com o tamanho, beleza e tecnologia. Torcedores do mundo inteiro viajaram ao país para acompanhar suas respectivas seleções de perto.

É claro que o evento não mexeu somente com a cabeça de quem estava por lá. No mundo inteiro, pessoas se juntavam a amigos e familiares para acompanhar os jogos de suas seleções, todos na esperança de ter a Taça do Mundo nas mãos dos jogadores representantes.

Embora tudo pareça legal, a Copa do Mundo causou alguns danos ao meio ambiente e isso pode ser um problema para todos. A quantidade de carbono emitido pelos aviões que voaram para o país é bastante problemática. Diante disso, algumas empresas começaram a procurar soluções para isso. Um exemplo disso é a Greener, uma startup brasileira que fez um anuncio curioso recentemente, mas que chamou a atenção de pessoas do mundo todo.

Empresa busca compensar 600 toneladas de carbono emitidas na Copa do Mundo

A Greener, startup brasileira anunciou no último dia 19 de dezembro, a realização de compensação de 600 toneladas de gás carbônico emitidas durante a Copa do Mundo, nas viagens de avião para o Catar, entre os meses de novembro e dezembro.

De acordo com a própria empresa, foram compensadas 260 viagens aéreas realizadas ao país sede da Copa a partir de parcerias com outras empresas e nomes ligados ao agronegócio do Brasil, que enviaram representantes para a competição da FIFA.

Essa ação envolve então a emissão de um Greener Preservation Token (GPT) a partir da plataforma de tokenização da empresa. Esse token está diretamente ligado à negociação de créditos de carbonos e outras determinadas atividades sustentáveis. Isso inclui a geração de energia renovável.

Desta forma, as empresas que querem realizar a compensação podem comprar o token equivalente à quantidade de gases poluentes que emitiu enquanto realizava alguma atividade. Isso tende a ajudar a neutralizar o impacto ambiental dela. Esse GPT é comercializado pela própria empresa e foi criado dentro do blockhain da Polygon, permitindo assim a conexão com outros blockhains que tenham como base a rede Ethereum.

Como o mercado é visto pelo presidente da empresa

De acordo com o presidente executivo da Greener, Gustavo Ene, o mercado de créditos de carbono veio como uma forma de solucionar e neutralizar emissões de poluentes que acontecem durante as viagens aéreas. Estima-se que pelo menos 530 mil hectares de florestas nativas nos estados do Pará, Amazonas, Rondônia, e Mato Grosso possam ser preservados com as iniciativas da startup. Isso representa 74,2 milhões de toneladas de carbono.

Recentemente, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho foi anunciado como embaixador da Greener. Ele também viajou ao país que sediou a Copa, com emissões de viagens compensadas por meio do lançamento da coleção de tokens não fungíveis.

Esperamos que esse pontapé inicial sirva de exemplo para outras ações em prol do meio ambiente.

Fonte: Exame

Imagem: Food Conection 

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