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Entenda a importância dos drones na guerra da Ucrânia

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O uso de drones na guerra foi uma das principais descobertas da Rússia e da Ucrânia, e ambos os países tornaram esses equipamentos essenciais no desenrolar do confronto.

Em ambos os lados, estratégias que vão além de bombardeios com mísseis e invasões de territórios têm se mostrado mais positivas. Isso permitiu que os exércitos recuassem e veículos aéreos se tornassem ainda mais importantes para ganhar vantagem com o próximo passo.

Além disso, os drones na guerra da Ucrânia são flexíveis, com modelos que vão desde linhas sofisticadas, conhecidas como “kamikaze”, até grandes poderes de destruição e equipamentos comerciais que são peritos em monitoramento.

Principais usos dos drones na guerra da Rússia

Via Pexels

Entre os principais usos dos drones na guerra da Rússia contra Ucrânia, vale a pena mencionar algumas utilizações recorrentes.

A princípio, os equipamentos servem como armas, carregando explosivos e lançando-os em direção ao alvo. Estes são os modelos kamikaze, que “morrem” ao atingir o solo. No entanto, também existem os drones que disparam projéteis teleguiados. Nesse caso, carregam armas de distância e granadas.

Entretanto, a maioria dos usos dos drones na guerra é voltada para vigiar o inimigo, pois suas câmeras e facilidade de monitoramento permite acompanhar os alvos por vários quilômetros.

Também existe o uso desse equipamento como pressão psicológica, ao perseguir o inimigo, que vê sua posição descoberta.

Novidades são os drones kamikaze

A Rússia foi o primeiro país a inovar com o modelo de drones de guerra Shahed-136, tecnologia iraniana que ganhou o apelido de kamikaze ao se transformar em armas mortais atacando os alvos e explodindo.

Foi dessa forma que os militares destruíram as estações de energia ucranianas, de modo que milhares de pessoas ficassem sem energia elétrica por dias.

Via Pexels

Por outro lado, existem algumas desvantagens, como voos mais baixos, que permitem serem descobertos mais rapidamente, e lançamento em conjunto, para evitar acidentes com apoiadores e pessoas do mesmo exército.

Em outubro de 2022, a Ucrânia afirmou que já conseguia interceptar cerca de 60% desses aparelhos. Por isso, outros modelos de disparo foram desenvolvidos, como fabricação própria, para lançar projéteis de médio alcance.

Os drones comerciais da Ucrânia

Enquanto isso, os drones na guerra da Ucrânia são usados mais como forma de espionagem, com modelos comerciais mais simples de adquirir. Inicialmente, começaram com pouco menos de 50 modelos em operação. No entanto, esse número cresceu conforme se mostrou mais importante.

A princípio, a fabricação é turca, e eles custam caro, além de serem destruídos com maior facilidade. Por isso, a Ucrânia passou a usar modelos comerciais mais acessíveis, que lançam pequenos explosivos e monitoram o território.

Inclusive, muitos civis possuíam esses aparelhos e passaram a monitorar atividades russas para compartilhar com as autoridades. Dessa forma, torna desnecessário um alto investimento em drones de monitoramento, mas obtém os resultados da mesma forma.

O impacto dos drones na guerra da Ucrânia

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Especialistas avaliam a importância dos drones na guerra da Ucrânia, indicando que a influência foi inegável. Embora não sejam as principais armas que trarão a vitória, esses objetos estão tornando os soldados mais capacitados, a nível de esquadrão.

Além disso, permitem que os soldados tomem decisões mais estratégicas, mesmo de longe, com precisão e mais velocidade. O uso de explosivos  com controle à distância também é importante para as iniciativas.

Em termos práticos, economiza tempo, dinheiro e ajuda a preservar vidas dos dois lados, sendo ofensivos, mas não mortais.

Os drones comerciais foram uma das principais descobertas pelos militares, e pode impactar as formas de interação em conflitos no futuro, uma das consequências da Guerra na Ucrânia já observada.

No entanto, vale mencionar que os drones na guerra ainda precisam desenvolver um melhor custo-benefício, pois são caros e fáceis de detectar. Mesmo assim, não serão descartados.

 

Fonte: G1

Imagens: Pexels, Pexels, Pexels

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