Ciência e Tecnologia

Entenda como essa empresa pretende imprimir corações humanos no espaço

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O aumento da tecnologia tem influenciado e mudado totalmente diversas coisas no mundo. Graças a isso, conseguimos nos conectar com pessoas do outro lado do mundo, realizar tarefas antes braçais com maior agilidade e em maior escala e, é claro, realizar processos medicinais. Cirurgias, incluindo de transferência de órgãos, têm ficado cada vez mais práticas e seguras. É possível realizar até mesmo transplantes de coração por meio de um processo cirúrgico. A evolução foi tanta que uma empresa já planeja imprimir corações humanos. Esse grande passo é extremamente complexo e a mesma decidiu que irá fazer os testes no espaço.

Pensar em uma enorme fábrica espacial imprimindo corações humanos na órbita do nosso planeta parece mais um roteiro de um filme. Por mais difícil e futurista que isso possa parecer, pode ser real. Estamos perto de viver em um mundo onde isso é possível. Uma empresa localizada na pequena cidade de Greenville, Indiana, nos Estados Unidos, está prestes a fazer isso. Eles planejam lançar para a Estação Espacial Internacional o primeiro protótipo de uma impressora 3D. O objetivo disse é justamente testar e aprimorar as complexas tecnologias necessárias para manufaturar tecidos cardíacos e um complexo científico orbital.

Com o nome de BioFabrication Facility, o dispositivo desenvolvido pela Techshot, junto com a NASA, deve ser lançado em julho. O lançamento será à bordo de uma cápsula da SpaceX, na missão CRS-18. Segundo o vice-presidente de avanço corporativo da Techshot, Rick Boling, o BFF recentemente passou por testes críticos em Huntsvilla, no Alabama. O teste foi feito no Centro de Voos Espaciais Marshall, da NASA. No momento, o dispositivo se encontra em fase final de montagem e preparação antes de ser enviado para o espaço. As tecnologias por trás dessa iniciativa vêm sendo desenvolvidas pela empresa há mais de 20 anos.

Primeira placa de cultivo de células de corações

A primeira placa da Techshot foi lançada ao espaço em 1998. Ela foi no ônibus espacial Discovery e operada pelo astronauta John Glenn, primeiro norte-americano a orbitar o nosso planeta, em 1962. O projeto do BFF é uma extensão de um programa que se iniciou pela empresa em 2015 para desenvolver vasos sanguíneos artificiais. Um ano depois, a primeira versão da impressora foi testada em uma versão modificada do avião 727 da Boeing operado pela Zero Gravity Corporation. “Nós testamos a habilidade do protótipo de imprimir com células-tronco de humanos adultos em queda livre, onde experienciamos a microgravidade”, disse Boling. “Desde o verão de 2016, temos refinado nosso design e construído protótipos cada vez mais complexos”, finalizou.

O motivo para a cultivação de coração em uma estação orbital tem um motivo. Os tecidos biológicos são delicados demais e não resistem a implacável gravidade terrestre. Eles sucumbem diante do próprio peso se não foram estabilizados por um intrincado aparato que sustenta as frágeis estruturas como se fosse um andaime. A empresa está convicta de que dará certo a fabricação do órgão vital no espaço. Se isso for concluído com sucesso, será um dos maiores avanços tecnológico de todos os tempos.

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