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Entenda por que a Indonésia sofre com tantas tsunamis

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No sábado, dia 22, a Indonésia passou por mais um tsunami na sua região. Esse tipo de catástrofe costuma vir acompanhada por um terremoto que acontece algum tempo anterior, que alerta os moradores. Esse último tsunami no local, chegou sem nenhum tipo de antecedente, apenas deixando um rastro de destruição inesperado. Foram, até o momento, 222 mortos, 843 feridos e 28 desaparecidos.

Sutopo Purwo Nugroho, chefe da Agência para o Controle de Desastres da Indonésia, afirmou no seu Twitter que a falta do terremoto, dificulta a descoberta da causa do tsunami. Apesar disso, existe uma possibilidade de que a causa desse tsunami na Indonésia tenha sido a atividade nos dias anteriores do vulcão Anak Krakatoa.

A causa

O vulcão Anak Krakatoa, fica a menos de 50 quilômetros da ilha de Java, porém, nunca apresentou sérios problemas ou consequências. A principal teoria é de que a combinação de um deslizamento de terra submarina provocada pelo Krakatoa e a maré alta durante a lua cheia possam ser os verdadeiros vilões dessa história.

O vulcanólogo Jess Phoenix, em entrevista concedida á BBC, afirmou que quando vulcões entram em erupção, o magma quente cria um certo impulso na terra. Consequentemente, as rochas mais frias podem se quebrar ou sr mover, desencadeando deslizamentos de terra. Por estar parcialmente submerso, essa movimentação de terra impulsionou a água que acabou virando um tsunami.

Círculo de fogo

Existem alguns motivos que tornam a Indonésia um lugar cheio de terremotos. Em primeiro lugar, ela está próxima ao encontro de duas placas tectônicas, tendo tremores recorrentes como consequência dos  movimentos e choques das placas. Em segundo lugar, o solo da região é formado por camadas sedimentares, o que causa muito mais instabilidade quando a tremores.

Em terceiro lugar, a Indonésia fica no Circulo de Fogo do Pacifico. A região é responsável por 90% dos tremores de todo o mundo, consequência de vários arcos vulcânicos e fossas oceânicas que ficam no fundo do oceano.  A região, de cerca de 40 mil km de extensão, possui três dos vulcões mais ativos do mundo – o Monte Santa Helena, nos EUA, o Monte Fuji, no Japão, e o Monte Pinatubo, nas Filipinas. Esta é a área de maior atividade sísmica do mundo.

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