Ciência e Tecnologia

Entenda porque as anãs brancas são a chave para encontrarmos vida alienígena

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Por décadas e décadas, os seres humanos vem procurando sinais de vida extraterrestre. Por isso, ouvimos atentamente sinais estranhos de rádio ou outras possíveis formas de comunicação, sempre procurando, por alguma assinatura que possa nos dizer algo. No entanto, até agora, não encontramos nada. Dessa forma, podemos mesmo estar sozinhos no universo. Mas também pode ser que estejamos procurando no lugar errado. Recentemente, cientistas descobriram que as anãs brancas são a chave para encontrarmos vida alienígena.

Sabemos que a vida pode aparecer em torno de estrelas como o nosso sol, por exemplo. Além disso, também sabemos que estrelas como o nosso sol se transformarão em anãs brancas no final de suas vidas. Essas pequenas estrelas densas são remanescentes de um núcleo estelar, equivalente ao tamanho de um planeta, mas pode ser haja bem mais do que pensamos por trás dessas estrelas.

Estamos cada vez mais próximos do fim de tudo

Ao invés do olhar para novas galáxias e novas civilizações, a chave para encontrar vida alienígena, pode estar no nosso “quintal”. Isso porque, ainda não percorremos todos os cantos da Via Láctea. Além disso, apenas há algumas décadas começamos a entender melhor os sinais de rádio que não são daqui. E dada à extensão da nossa galáxia e ao tempo que se passou antes de nós chegarmos, isso é quase nada.

Buscando por vida inteligente fora da Terra, procuramos por lugares que possuam se assemelhem com nosso planeta. Entretanto, a verdade é que não sabemos como, de fato, funcionaria a vida extraterrestre. Em outras condições, civilizações podem ter evoluído de maneira diferente. Contudo, com condições semelhantes as nossas, também esperamos um fim parecido com o nosso, que só acontecerá em 4 bilhões de anos, quando o prazo de validade chegar para o Sol. E com ele, toda nossa galáxia.

Embora imaginemos que alienígenas, que vivem em uma espécie de “Terra”, estejam predestinados a esse fim, um cenário pode mudar um pouco o jogo. Caso essa civilização esteja avançada o suficiente, ela pode possuir a tecnologia de transportar uma civilização inteira, ou parte dela, para uma nova casa. E é aí, que entram as anãs brancas. Isso porque, considerando que o sol se tornará uma anã branca algum dia, algumas anãs brancas podem hospedar planetas com condições semelhantes à Terra.

E agora, onde devemos procurar?

Até recentemente, as varreduras do SETI (busca de inteligência extraterrestre) não tinham como alvo as anãs brancas. Por isso, pode ser que tenhamos perdido algumas décadas de procura. No entanto, isso também pode significar que, finalmente, descobrimos onde procurar. Considerando que anãs brancas representam 15% de todas as estrelas do universo, pode ser que estejamos cada vez mais próximos de encontrar vida alienígena.

Com os estudos, podemos detectar os sinais de vida, se eles começarem a mexer com seu sistema estelar doméstico. Por exemplo, construindo uma esfera Dyson em torno de sua anã branca, como forma de proteção. Embora este seja um destino sombrio, essa chance de escapar, pode ser o que relevaria uma civilização desconhecida para nós. De todo modo, ao estudarmos as anãs brancas, provavelmente, poderemos encontrar vida extraterrestre na galáxia.

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