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Essa artista deixou que usassem seu corpo como objeto por 6 horas e o resultado foi esse

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Marina Abramović é uma artista performativa que iniciou sua carreira no inícios dos anos 70 e se manteve em atividade desde então. Ela é considerada a avó da arte da performance, e seu trabalho explora as relações entre astista e plateia, os limites do corpo e as possibilidades da mente.

Um de seus trabalhos chocou muita gente por aí, e se chama Ritmo 0. Tal trabalho foi realizado ainda em 1974, em um pequeno estúdio chamado Mora, em Nápoles, na Itália. As fotografias dessas trabalho deixa muita gente perplexa, e talvez você também fique depois de ver essas fotos.

O trabalho era simples, porém um tanto bizarro. Marina Abramovic permaneceu imóvel durante seis horas, como se fosse um objeto, e durante esse tempo, os participantes e visitantes poderiam fazer o que quiser com o corpo da artista, incluindo usar os 72 objetos que estavam em uma mesa.

As instruções que Marina Abramovic deixou para os participantes foram as seguintes:

– Existem 72 itens na mesa e pode usá-los como quiserem em mim.
– Premissa: Eu sou um objeto. Durante este período, eu assumo toda a responsabilidade pelo que acontecer.
– Duração: 6 horas (20:00-02h00)

E aí, você teria coragem? Entre esses 72 objetos haviam objetos de prazer, mas também haviam penas, paus de seda, flores, água, outros objetos como facas, correntes e até uma pistola carregada. No começo, tudo começou bem leve, primeiro da decoraram com flores, depois a amarraram com uma corda e até cócegas fizeram. Pouco tempo depois, os participantes mudaram Marina de posição. Depois começaram a usar correntes e a encharcou com água, e quando ela continha as reações, as pessoas aumentavam a intensidade.

Thomas McEvilley é um crítico de artes, e estava lá no dia. Segundo ele, tudo começou devagar. Alguém deu a volta, levantou seus braços no ar e até a tocaram intimamente. Mas logo depois, um homem pegou uma lâmina de barbear e cortou o seu pescoço, já outra pessoa usou os espinhos de uma rosa para arranhar sua barriga.

McEvilley ainda declara o seguinte: “Na terceira hora, cortaram suas roupas com uma lâmina de barbear. Na quartas, as mesmas lâminas começaram a ferir sua pele. Várias agressões sexuais menores foram realizadas, mas ela estava tão comprometida com o trabalho que teria resistido a um estupro ou até ao seu próprio assassinato.”

E quanto mais o tempo ia passando, mais pesadas ficavam as ações dos participantes. Ela quase foi praticamente estuprada, segundo ela, Cortaram minhas roupas e fiquei parcialmente despida, me batiam com os espinhos de uma rosa em meu estômago.” A foto abaixo mostra como Marina ficou depois de sua performance.

Depois do experimento, Marina andou pela sala, mas nenhum dos participantes teve coragem de olhar nos seus olhos e ainda se comportaram como se nada tivesse acontecido. “Esse trabalho revela algo terrível sobre a humanidade. Isso mostra o quão rápido uma pessoa pode ferir em circunstâncias favoráveis. Mostra como é fácil desumanizar uma pessoa que não luta, que não se defende. Ele mostra que, se você fornecer o cenário, a maioria das pessoas aparentemente “normais” pode se tornar verdadeiramente violenta”, declarou Marina Abramovic.

E aí, acharam o experimento de Marina bizarro porém necessário? Deixe aqui o seu comentário!

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