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Essa ave foi extinta e depois evoluiu para existir novamente, entenda

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Todo mundo, ou a maioria das pessoas, está familiarizado com a teoria da evolução. A descendência com modificações e a ideia de que as espécies se modificam ao longo do tempo por meio da seleção natural. E isso dá origem à novas espécies que compartilham um ancestral em comum. As espécies vão evoluindo de acordo com suas necessidades para conseguir sobreviver.

Essa teoria foi proposta pelo naturalista britânico Charles Darwin, em seu livro “A Origem das Espécies”, de 1859. Ela se tornou um dos pilares da ciência moderna, e revolucionou a nossa compreensão do mundo.

Charles Darwin nasceu há 205 anos. O brilhante naturalista praticamente fundou a biologia moderna com suas obras sobre a teoria da evolução. E se tornou um dos maiores cientistas que já viveu.

E a teoria proposta por Darwin pode ser comprovada de várias formas. Observando os ancestrais de várias espécies podemos ver como elas foram mudando suas características e aperfeiçoando outras para continuarem a existir. E um caso que aconteceu com o pássaro Dryolimnas cuvieri de Aldabra prova isso. O pássaro que não voa e vive no atol que tem o mesmo nome no Oceano Índico, pode surpreender muita gente.

À primeira vista, ele não parece ser um pássaro muito cheio de qualidades. Mas ele evoluiu para continuar existindo duas vezes depois de ter sido extinto há 136 mil anos.

Pássaro

Segundo um estudo publicado no Zoological Journal of the Linnean Society, o pássaro é um exemplo do que eles chamam de evolução interativa. Isso é quando um mesmo ancestral produz ramificações paralelas ao longo do tempo. Ou seja, espécies idênticas podem aparecer em vários lugares diferentes, em diferentes épocas ou mesmo com suas interações passadas extintas.

Segundo os autores do estudo, Julian Hume e David Martill, fósseis do animal foram encontrados antes e depois que Aldabra foi submersa em uma inundação há aproximadamente 136 mil anos. E foi essa inundação que dizimou a primeira interação dessa espécie. E, surpreendentemente, essa mesma espécie voltou para o atol depois que emergiu dezenas de milhares de anos depois.

Analisando os fósseis, essa nova evolução do Dryolimnas cuvieri não voa, já que com a falta de predadores em Aldabra, essa habilidade já não era mais necessária. Cerca de 100 mil anos atrás, com o processo de evolução, esse mesmo pássaro já tinha sido identificado mas foi extinto dezenas de milhares de anos antes.

Evolução

Essa evolução interativa não foi somente exclusividade desse pássaro. Ela também já foi observada em vacas-marinhas, amonites e tartarugas marinhas. Mas o que aconteceu com as duas espécies do pássaro de Aldabra é realmente um caso sem precedentes.

“Não conhecemos outro exemplo em pássaros no geral, que demonstre esse fenômeno de maneira tão evidente. Só em Aldabra, que tem o registro paleontológico mais antigo de qualquer ilha oceânica da região do Oceano Índico, há evidência fóssil que demonstra os efeitos de eventos de mudança dos níveis do mar em extinção e recolonização”, disse Martill.

Por causa do aquecimento global, os oceanos estão subindo de novo e a nova espécie do pássaro pode enfrentar de novo o mesmo destino.

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